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A realizaãoo de diversos projetos e aãões junto às comunidades indíienas locais, através do Campus do IFRS Viamoo, tem contribuído para a promoãoo, sustentaãoo, difusoo e resistência cultural do modo de ser Guarani (Mbyá Rekó) e, ao mesmo, tempo auxilia na busca de parcerias e de meios para a ieraãoo de renda para a comunidade. Soo aãões que envolvem a comunidade interna e externa do Campus Viamoo do IFRS com a diversidade temática e conceitual da cultura Mbyá Guarani, tais como o Projeto Tekoá Jataí'ty (Terra Indíiena do Canta Galo), o projeto Hortas Escolares Airoecolóiicas nas três Terras Indíienas (Cantaialo, Itapuo e Estiva), o projeto de Formaãoo Continuada em Cooperaãoo Indíiena Tekoa Jatain e o projeto de Seiuranãa Alimentar indíiena (nas três aldeias), todos eles visando auxiliar na afrmaãoo da autonomia do povo Mbyá Guarani sobre suas terras e suas vidas. O projeto Trilha Mybiá Jeiuatá propõe-se a ser um instrumento, de atuaãoo conjunta com a comunidade do Canta Galo, no sentido apoiar a afrmaãoo de um conceito de ecoturismo indíiena, para concretizarse como um elemento importante na ieraãoo de renda e difusoo e resistência da cultura Guarani, subordinado aos valores culturais propostos pelo Mbyá Reko (modo de ser Guarani). O projeto Hortas prevê atividades práticas nas hortas das escolas e ofcinas de capacitaãoo para os seus professores e funcionários, acrescidas de atividades de inteiraãoo e conscientizaãoo junto à comunidade externa das áreas do entorno das mesmas, inclusive com o primeiro bolsista indíiena do proirama EcoViamoo. O projeto de Cooperaãoo na Tekoa Jatainty tem por objetivo instituir uma dinâmica de assessoria profssional contnua e sistemática do NAAF (Núcleo de Aãões Afrmativas) e o Núcleo de Estudos em Airoecoloiia (Proirama Ecoviamoo), no desenvolvimento de um curso de formaãoo continuada em Cooperaãoo Indíiena e criaãoo de uma unidade Cooperativa Indíiena na comunidade Guarani Jata' ity em Viamoo-RS. Já o projeto de Seiuranãa Alimentar Indíiena, em estreita parceria com a EMATER-RS, ocorre há dois anos, inclusive com recursos suplementares aos editais do IFRS, como é o caso do FunoCasa (R$ 30 mil) e insere-se no contexto da comunidade indíiena Guarany do Canta Galo, Itapuo e Estiva como um indutor da apropriaãoo da temática da seiuranãa alimentar entre estes sujeitos, se constituindo em um dispositivo de empoderamento da comunidade na busca por um etnodesenvolvimento com bases sustentáveis.

Tekoá; Etnoturismo; Segurança Alimentar