A proposta que integra o projeto 'Banco de Dados do Acervo Histórico do Memorial do IFRS Campus Sertão' visa, em linhas gerais, a catalogação dos documentos e objetos de valor histórico que atualmente estão sob a salvaguarda do MIFRS (Memorial do IFRS Campus Sertão). Constituintes de seu acervo, tais objetos encontravam-se, além de dispersos pelo campus da instituição, em estado precário de conservação. Nesse sentido, o presente projeto centra-se na elaboração de um banco de dados que centralize e sistematize informações acerca da documentação histórica ali constante. A importância de tal proposição reside, fundamentalmente, na divulgação, circulação e apropriação de um importante material de pesquisa que, dentre outros fins, atenderá pesquisadores e interessados na história e trajetória institucional. Para tanto, objetiva-se organizar o acervo histórico do MIFRS, sistematizá-lo a partir de suas especificidades, criar números de registro e identificação para os objetos e documentos históricos lá depositados e, por fim, alimentar o banco de dados para disponibilização das informações acerca da instituição. Assim, foi feita a observação e registro dos diferentes tipos de acervos da instituição para que, num segundo momento, fosse feita a organização dos diferentes acervos e fundos documentais, sendo eles o fotográfico, os quadros panorâmicos e memoriais fotográficos de alunos formandos, os objetos tridimensionais, a documentação escrita, as plantas baixas e os fundos documentais oriundos de pesquisas desenvolvidas no campus. Além disso, parte do acervo que estava danificado passou por processo de higienização e pequenos restauros, visando sua integridade e preservação. Até o presente momento, foi possível organizar parcialmente a documentação histórica do Memorial do IFRS Campus Sertão, sendo o acervo fotográfico o que se encontra em estágio avançado de catalogação. Cabe destacar que um acervo sistematizado oportuniza uma melhor visualização do que se possui, proporcionando o livre acesso às informações nele constantes. Tal questão, que se desdobra em muitas outras, tem seu ponto central na valorização da história e identidade institucional ao mesmo tempo em que estimula novas pesquisas e incentiva os próprios alunos a se tornarem protagonistas e escritores dessa história. Instigar sua curiosidade e torná-lo agente desse processo, assim como pressupõem os princípios da educação patrimonial, faz com que eles criem laços de pertencimento, problematizem os documentos com seu olhar do presente e, assim, produzam novos e importantes conhecimentos.