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COLMEIAS DO BEM: UNIDOS EM PROL DA ÉTICA SUSTENTÁVEL
Laura Gabardo Baggio Gabardo Baggio, ONORATO JONAS FAGHERAZZI

Última alteração: 28-02-2020

Resumo


O projeto Colmeias do Bem foi criado para suprir a demanda de mel com maiores propriedades medicinais para a enfermaria. Com esse mel são feitos remédios e xaropes doados para alunos e servidores. Questões sustentáveis também foram determinantes para a continuidade desse projeto, posto que esses insetos são muito importantes para a polinização e bioindicação de qualidade ambiental. As abelhas estudadas são as nativas as quais são muito indefesas e não possuem ferrão. Muitas dessas espécies correm risco de serem extintas. Aqui, justificam-se nossas atividades. A metodologia utilizada consistiu no estudo das abelhas, na criação de um meliponário e na organização e execução de oficinas teóricas e práticas. Nele, as colmeias são alimentadas, estudadas e manejadas pelos bolsistas de ensino e extensão, pois é imprescindível a presença delas em nosso ecossistema. A ausência das abelhas causaria um impacto direto na vida do ser humano. São elas os grandes polinizadores de muitas culturas que usamos para a alimentação. Entretanto, são sensíveis ao ambiente em que estão inseridas. O trabalho realizado pelo projeto de ensino objetiva transmitir conhecimentos necessários para a criação e multiplicação daqueles enxames. Tudo o que é aprendido é repassado para a comunidade escolar via cursos presenciais. A realização desses cursos é o um dos objetivos das nossas bolsistas. Por ser um projeto de ensino, seus resultados referem-se aos cursos de ensino. Até o momento, foram realizadas duas oficinas, nas quais estiveram presentes mais de trinta alunos. A primeira delas apresentou conhecimentos gerais desses insetos; enquanto a segunda, versou sobre a montagem de caixas isca para captura de novos enxames. Novas oficinas de ensino sobre as divisões de enxames estão sendo organizadas. Os educandos relataram ser essa uma experiência única sobre os diferentes tipos de espécies de abelhas nativas, tais como: Jataí, Manduri, Mandaguari, Mandaçaia e Emerina. Como no inverno há escassez de recursos florais, desenvolve-se alimentos artificiais e busca-se propagar novas mudas de espécies de plantas e flores que agradam as abelhas durante esse período. Entre elas estão: Lavanda, Calêndulas, Astrapeia, Cipó de São João, Cipó-Uva e Bulbine. Como resultado desse projeto, têm-se as oficinas, que também despertaram a consciência dos estudantes de que esses insetos são de extrema relevância para as pessoas e o meio em que estamos inseridos. Portanto, conclui-se que esse projeto é um exemplo de sustentabilidade, pois mostra que sempre existe alternativas de se preservar a natureza com ações simples e significativas.


Palavras-chave


Abelhas sem ferrão; Bioindicação de qualidade ambiental; Ética sustentável.

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