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Oficinas STEM para instigar Meninas nas Ciências exatas, engenharia e computação
Kevyn Kenydy Fernandes Frassão, Flávia Santos Twardowski Pinto

Última alteração: 18-12-2019

Resumo


No Brasil as mulheres representam a maioria na Educação Superior, representando 55,4% das matrículas em cursos de graduação presenciais, e 54,8% das matrículas em cursos de graduação nas Universidades. No entanto, esses dados não se refletem nas carreiras científicas, principalmente em determinadas áreas, onde o número de mulheres é muito pequeno e pouco incorporado. No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) Campus Osório, alguns dados mostram que de 2011 a 2018, a representatividade de mulheres no curso superior da área de informática era de 16%, enquanto no ensino médio técnico integrado em informática era de 30%. Devido a isso, esse trabalho teve como objetivo estimular meninas de três escolas de educação básica do município de Osório para as carreiras de Ciência e Tecnologia (C&T). Para isso, através de oficinas, foi possível proporcionar às estudantes vivenciar a aprendizagem ativa através da ciência, da tecnologia, da engenharia e da matemática (STEM). A metodologia incluiu desde a discussão acerca do papel das mulheres nas carreiras de C&T, o que criou modelos femininos de inspiração, até um clube de ciências. O clube acontece semanalmente, e contempla debates, orientações e desenvolvimento de projetos. Também são realizadas oficinas interativas, que incluem conteúdos programáticos de física, química, matemática e biologia. O público alvo são meninas de três escolas do Litoral Norte Gaúcho, as quais são bolsistas juniores do CNPq. Os resultados obtidos até o momento demonstram a participação crescente das meninas nas atividades propostas, o que pode ser atribuído às técnicas de abordagem dos conteúdos, métodos de fixação e suas aplicações. E ainda, a maneira como as estudantes sentem-se protagonistas do desenvolvimento de seus conhecimentos. Pode-se perceber que o projeto se fortalece com a participação das estudantes no processo de ensino, abrindo caminhos para a difusão da ciência no contexto escolar. Até o momento, o programa se consolida como precursor no desenvolvimento de atividades interativas, visto que estabelece uma troca de saberes entre todos os envolvidos.

Palavras-chave


Educação; Meninas nas ciências; Oficina; STEM

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