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Inspeção dos pulverizadores agrícolas da microrregião do Alto Jacuí
Lucas Scholze Tramontini, Daniel Uhry, Lenin Junior Wohlemberg, Bruna Mendes Alvarez, Douglas Machado Demboski

Última alteração: 06-12-2019

Resumo


A pressão para elevar a quantidade de alimentos vem crescendo devido ao aumento populacional e estagnação de áreas agrícolas ano pós ano. Além da pressão pelo aumento da quantidade, tem-se cautela, quanto à utilização de defensivos, devido suas potencialidades nocivas e utilização em grande parte do ciclo das culturas. Para garantir que o defensivo chegue ao seu alvo e assim evitar o máximo de dano à saúde e ao ambiente, deve-se fazer uso de maquinários em bom estado de conservação, aliadas a uma correta calibração e regulagem dos equipamentos. A microrregião do Alto Jacuí destaca-se no setor agrícola, sendo uma das maiores produtoras de grãos do interior do Estado do Rio Grande do Sul. Porém ressalta-se  que há pontos a melhorar, como, utilização correta de EPIS e manutenção preventiva nos equipamentos de aplicação. O trabalho objetiva realizar vistorias técnicas, buscando coletar dados sobre o estado e conservação dos componentes básicos de um pulverizador, levantar informações sobre as técnicas empregadas e dificuldades enfrentadas pelos produtores da região. Os tratamentos abrangem diferentes idades de pulverizadores, sendo o tratamento 01 composto por pulverizadores zero a quatro anos, tratamento 02 de cinco a oito anos, tratamento 03 de nove a doze anos, o tratamento 04 por pulverizadores acima de doze anos de idade. Foi empregado um questionário para obtenção de dados relacionada às condições de uso, informação de como é realizado o manejo pelos produtores, além de perguntas que abordem variáveis como  sua segurança, condições respeitadas na hora da aplicação além de outros itens. Posteriormente  elaborou-se gráficos com as principais  variáveis.  Será realizado teste de médias para variáveis as quais é aplicável. Os dados não numéricos serão transformados em porcentagem para posterior análise e explorados através da estatística descritiva. Os resultados parciais demonstram que os produtores não respeitam a condição necessária para aplicar o defensivo como o tipo de bico e a solubilidade, os EPIS são utilizados de forma inadequada, poucos realizam treinamento sobre aplicação, e quanto à calibração e regulagem a maioria realiza, contudo, de forma incorreta ou em intervalos de tempos longo, contribuindo na desuniformidade e deriva na hora da aplicação. O grupo que mais apresentou problema foi o quatro, constatou-se depreciação agudo dos componentes básicos. Dadas às características da região e por se tratar de uma atividade indispensável, verifica-se a importância da coleta de dados para elaboração de parâmetros técnicos que auxiliem na minimização de impactos ambientais e a saúde humana.

 


Palavras-chave


Regulagem.;Calibração; Condição de uso; Defensivos agrícolas;

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