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Desenvolvimento de método alternativo visando a determinação de cloretos em água
Mônica Bertollo, Francisco Cunha da Rosa

Última alteração: 13-01-2020

Resumo


A água é um dos principais constituintes do ser humano e para ser consumida com segurança, ela passa por alguns tratamentos, os quais devem estar de acordo com os parâmetros de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde. A água da cidade de Feliz-RS notabiliza-se pela dureza, fator visível pela não formação de espuma, quando utilizado um composto tensoativo. Entretanto, outros parâmetros também são importantes e necessitam de controles frequentes conforme a legislação supracitada. Dentre os quais, destaca-se a necessidade de monitoramento do teor de cloreto (Cl-), um dos principais ânions inorgânicos presentes em águas naturais e residuárias, responsável pelo seu sabor que varia de acordo com a concentração. Nesse sentido, conforme a Portaria nº 2.914/2011 o teor máximo de cloreto permissível em águas de abastecimento é de 250 mg L-1. Nesse sentido, com o emprego de volumetria de precipitação pelo método de Mohr, entre as amostras de água potável coletadas de todos os bairros do município, foram determinadas concentrações de 0,44 até 25,31 mg L-1. Porém, este método apresenta um elevado consumo de reagentes, além de resíduos relativamente perigosos, tais como o de Cromo. Dessa forma, visando-se contornar esses problemas, este estudo se propõe a eliminar o indicador, utilizando apenas o nitrato de prata em pequenas quantidades, mais precisamente por microvolumetria com indicação do ponto de equivalência por turbidimetria, o qual satisfaz os princípios da química verde. A exatidão dos resultados obtidos pelo método proposto será comparada aos do método de Mohr e com os resultados do Laboratório de Análises Químicas da Universidade Federal de Santa Maria.


 


Palavras-chave


PALAVRAS-CHAVE: Água; Cloretos; Método.

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