O cultivo da aveia é amplamente utilizado como suprimento de forragem para os animais no período do inverno e também para a produção grãos. O vigor das sementes contribui diretamente na capacidade de formar um estande de plantas uniforme sob variações ambientas encontradas no campo. Contudo, há uma carência em pesquisas que avaliem os efeitos da qualidade fisiológica das sementes na cultura da aveia branca. O objetivo do estudo foi avaliar a resposta da aveia branca em produção de massa seca em função dos diferentes níveis de qualidade fisiológica. O experimento foi realizado na área didática e experimental do IFRS Campus Ibirubá, na safra de inverno de 2018. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com dois tratamentos e quatro repetições. As práticas culturais respeitaram as recomendações técnicas para a cultura. A cultivar utilizada foi a URS Corona e a semeadura foi realizada no mês de junho. A designação das plântulas oriundas de sementes de maior e menor vigor foi feita após a emergência seguindo critérios de velocidade de emergência. Foram realizadas três avaliações de altura de plantas, contagem de perfilhos e produção de massa seca. A altura foi obtida com auxílio de uma régua graduada, a contagem de perfilhos foi feita diretamente nas plantas e os cortes foram feitos a 0,15 m de altura do solo, no momento em que a média de altura das plantas da área foi de 0,40 m. Após cada corte, foram realizadas aplicações de 50 kg/ha de nitrogênio na linha de semeadura. Os dados coletados foram submetidos ao teste F e posteriormente, ao teste de Tukey com 5% de probabilidade de erro. Houve diferença significativa na produção de massa seca, número de perfilhos e altura média de plantas de sementes com qualidade distinta. Para massa seca, a produção foi de 577 kg/ha para as de maior vigor, e 108 kg/ha para as de menor vigor. Para altura, houve um aumento de 0,12 m nas plantas originadas de sementes de maior vigor. Para número de perfilhos, o valor foi superior nas plantas originadas de sementes de maior vigor, sendo obtido a média de 1,9 perfilhos. Os resultados evidenciaram uma dependência do desempenho da cultura em relação ao vigor, sendo diretamente influenciado pelo mesmo. O desempenho foi superior nas plantas oriundas de sementes de maior vigor em comparação às plantas oriundas de sementes de menor vigor.