O Projeto ‘Oficinas de Instrumentos Musicais’ é um projeto de extensão vinculado ao Programa ‘Música no IFRS, campus Osório’. Em andamento desde 2014, proporciona diferentes oficinas de instrumentos musicais: flauta doce, flauta transversal, teclado, violão, guitarra, baixo e percussão, oficinas sempre relacionadas aos bolsistas ou estudantes voluntários que atuam no mesmo e à professora de música. O projeto tem por objetivo ofertar o acesso, o contato, a troca, o aprendizado e o aprimoramento musical; propiciar o desenvolvendo da criatividade; valorizar a música no cotidiano da comunidade, como importante elemento sociocultural; desenvolver metodologias para o aproveitamento das experiências musicais dos participantes; analisar e refletir sobre a música no contexto social e a promoção da cidadania. As oficinas de percussão, às quais ministro, têm como objetivo proporcionar aos estudantes interessados uma vivência musical e conhecimento de diferentes instrumentos de percussão e suas particularidades sonoras e técnicas de utilização destes.Também faz parte da proposta trabalhar a percepção musical e individual de cada aluno. É desenvolvido nas terças feiras, primeiramente na EEQUEM (Escola Estadual Quilombola de Ensino Médio Santa Teresinha), em Morro Alto / Maquiné - RS, a qual inclui a atividade no horário de aula curricular das turmas de 7º, 8º e 9º anos e posteriormente no IFRS, campus Osório, em horários de contraturno. As oficinas duram em média 1h e 15 min cada e são ministradas por Fabiano Portugues, bolsista PIBEX. Nas oficinas são contemplados os instrumentos disponíveis: pandeiro de couro, surdos (tambores), congas, timbales, agogôs, xequerês, triângulos, meias luas, caixas de percussão, cajon entre outros. Seu processo de aprendizagem contempla alongamento de tendões, mãos e pulsos, exercícios técnicos e rítmicos, audição de canções como referência sonora, desenvolvimento perceptivo, criação e execução. Neste ano de 2019 tivemos 20 encontros com a participação de 43 estudantes, trabalhando a integração entre os participantes, a técnica e execução instrumental, e a criação coletiva, além de uma apresentação da EEQUEM, que ocorreu no dia onze de setembro, durante a 9ª MOEXP, na cidade de Osório. Observo que neste espaço de tempo pode-se perceber a evolução musical individual de cada participante, o amadurecimento da/na coletividade bem como a liberdade em expressar-se musicalmente interna e externamente,além do desenvolvimento de habilidades pessoais e sociais, como organização, respeito, compromisso, tolerância, entre outros.