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Narração Simbólica: Infância não tem preconceito, ela aprende a ter
Bruna dos Santos Marques, sirlei bortilini

Última alteração: 09-12-2019

Resumo


Incorporado ao NEABI (Núcleo de Estudos Afro Brasileiros e Indígenas) do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, Campus Bento Gonçalves é realizado o projeto: A Cultura Negra nas escolas, que tem o intuito de criar vivências de integração da cultura dos negros com as instituições e alunos do nosso munícipio. Destacando a grande riqueza cultural, adaptando e internalizando esse vasto conhecimento e tradição aos dias atuais, conservando toda a simbologia que os brinquedos, artefatos, cores, lendas, entre outros acervos da grande África trazidos para o Brasil pelos originários africanos. Com o projeto é possível externar a diligência que os negros vêm mantendo nos decorreres das décadas, apresentar e empoderar as crianças e jovens a criar e manter os vínculos com seus cernes. Dispomos das ferramentas do núcleo já que praticamos a costura, pintura e narração; com as oficinas de bonecas de diferentes modos conduzimos a ideia de representatividade e relatando a verdadeira história que vinha por trás delas, desta mesma maneira as narrações de histórias infantis no qual os cabelos e a cor da pele realçavam a beleza negra destacando a personagem, enriquecendo está vivência com os autores Ana Maria Machado e Kiusam de Oliveira, a realização destas oficinas ocorreu em escolas públicas para séries iniciais. Durante a realização das atividades em turmas de em torno de vinte alunos a presença de poucos alunos negros foi significativa, quando a ministrante resultava como a segunda pessoa negra no ambiente e trazia consigo um assunto relacionado a cor da pele que gerou tamanha empoderação ao mesmo tempo que a timidez e vergonha rodeava em torno deles. Observou-se que o tom da pele ainda é um tabu e que os negros são a minoria dentro das escolas e que se sabe pouco sobre a verdadeira história dos negros, e que o racismo é combatido pela a educação. Expressar de forma sútil para as crianças que a pigmentação de melanina na pele de cada um é diferente que no final das contas não interfere em nada é mais fácil do que se parece, crianças são ingênuas e o preconceito ainda não as pertence e aprender a respeitar as diferenças do outro é parte de aprendizagem.

 

Palavras-chave: Cultura Negra; Vivências; Aprendizagem.


Palavras-chave


Cultura Negra; Vivências; Aprendizagem.

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