Portal de Eventos do IFRS, 6º Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica (SICT)

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Desenvolvimento e acúmulo de massa seca de nabo forrageiro com fertilização orgânica, organomineral e mineral
Diego de Oliveira Camera, Rodrigo Drunn Haas, Willian Rossetto de Oliveira, Júlia Decarli, Eduardo Girotto, Marcos Paulo Ludwig

Última alteração: 14-03-2018

Resumo


Atualmente na agricultura, o fornecimento de nutrientes ocorre com uso de adubos industrializados, originados de fontes não renováveis. O uso inadequado de resíduos orgânicos pode causar impactos ambientais, e apesar dos prejuízos causados por esses resíduos, há formas de minimizar sua ação, uma delas é o uso correto como fontes de nutrientes para culturas agrícolas. Assim o objetivo do presente estudo foi de avaliar o desempenho da cultura utilizada no sistema de rotação, nabo forrageiro com o uso de fonte orgânica, organomineral e mineral de nutrientes. O experimento foi conduzido na área experimental no IFRS Campus Ibirubá, no inverno de 2015 e 2016. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso com parcelas de 7x3,5 metros e com quatro repetições. Os tratamentos utilizados foram testemunha (sem aplicação de fertilizante), aplicação de dejeto líquido de suínos (DLS), fertilizante orgânico granulado (cama de aviário), fertilizante organomineral (cama de aviário com suplementação de cloreto de potássio e fosfato triplo) e fertilizante mineral. As avaliações realizadas foram: emergência (%), cobertura do solo (%), altura das plantas (cm) em pleno florescimento, massa seca de parte aérea (kg/ha) e índice do teor de clorofila. Os resultados foram analisados com teste de média de Tukey a 5% de probabilidade de erro e regressão. Dados climáticos foram coletados e observou-se que o ano de 2015 obteve-se condições mais favoráveis de desenvolvimento, proporcionando maior emergência aos 14 e 28 dias após a semeadura (DAS), índice do teor de clorofila A e B, e velocidade da cobertura do solo. A emergência aos 14 e 28 DAS e o índice do teor de clorofila não diferiram entre os tratamentos. Nos anos de 2015 e 2016 a testemunha alcançou 95% da cobertura do solo aos 70 e 91 dias após a emergência (DAE), já o DLS aos 49 e próximo aos 77 DAE, obtendo assim o maior e menor tempo para cobertura do solo respectivamente. Avaliando a altura das plantas em florescimento pleno, o tratamento DLS com média de 125 cm, obteve o maior valor, diferindo da testemunha com 98 cm. Na produção de massa seca da parte aérea o tratamento DLS se destacou, produzindo 8633 kg/ha e diferindo estatisticamente dos demais tratamentos. Observou-se que o tratamento DLS obteve os melhores resultados nos dois anos de avaliação, demonstrando sua eficiência na cultura do nabo forrageiro, já os demais resultados com fertilização orgânica estão similares aos da fertilização mineral.


Palavras-chave


Nabo forrageiro; Dejeto líquido de suínos; Fertilização orgânica; Cobertura

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