Portal de Eventos do IFRS, 6º Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica (SICT)

Tamanho da fonte: 
Manejo e Cuidados de diferentes cultivares de Amora-Preta nos Campos de Cima da Serra
Luisa Dalsolio Paloschi, Jéssica Luana de Freitas, Gilberto Luiz Putti

Última alteração: 14-03-2018

Resumo


O cultivo da amora, apesar da dificuldade de manejo por conta da grande quantidade de espinhos, tem atraído pequenos produtores da região dos Campos de Cima de Serra em virtude do alto preço de mercado da fruta. Essa demanda tem levantado a necessidade de identificação da cultivar que melhor se adéqua ao clima da região. Diante disso, o presente trabalho tem por objetivo identificar a cultivar de amora que melhor se adapta à região com a utilização de manejo de base orgânica. O presente trabalho foi iniciado em maio de 2017, com 4 cultivares de amoras-preta: Cherokee, Guarani, Tupy e BRS Xingu. As cultivares foram plantadas em parcelas com 10 plantas cada, existindo 5 blocos casualizados. Os locais escolhidos para cada cultivar foram feitos por meio de sorteio e o plantio das mudas foi feito em outubro de 2016. As hastes cresceram horizontalmente sem sistema de condução, o que dificultou o manuseio das plantas. Em maio deste ano, iniciou-se a condução, utilizando arame com diâmetro de 3 mm. Esse arame foi posto em duas alturas de uma condução “V”, erguendo-se todas as hastes das plantas para dentro do arame mais baixo. Havia a invasão de muitas plantas daninhas nas raízes das amoras que foram eliminadas por meio de capina para não haver a competição por nutrientes. Em seguida, realizou-se o trabalho de poda deixando 6 hastes por planta. Escolheu-se as hastes de maior comprimento e vigor, e os galhos com menos vigor foram podados e queimados, assim evitando doenças futuras para as hastes que permaneceram. Prendeu-se as hastes na condução mais alta, amarrando-as com lacre de plástico. Para haver um solo mais descompactado e com cobertura verde, semeou-se aveia nas entrelinhas que separam os canteiros e adubou-se as parcelas com adubo orgânico curtido. A adubação foi feita da seguinte maneira: 5 baldes de 8 litros em um carrinho de mão. Esse carrinho de mão serviu para cada parcela de uma cultivar, o que resultou em 2 (duas) pás de adubo por planta. Observou-se que nas cultivares Guarani e Cherokee não houve a queda das folhas antigas/secas. A cultivar Tupy teve sua brotação antecipada (14/07/2017). Já a cultivar Cherokee teve a brotação mais tardia de todas as outras cultivares (17/08/2017). Os resultados obtidos até o presente momento indicam que a cultivar Cherokee é mais tardia, no inchamento de gemas, início de brotação, botões florais e queda de pétalas.

Palavras-chave


Rubus sp; Fenologia; Fitotecnia; Berries

Texto completo: PDF