Última alteração: 04-11-2016
Resumo
A alimentação na suinocultura representa a maior parte dos custos de produção, alternativas para melhorar os rendimentos e maximizar os lucros vem sendo estudadas e desenvolvidas, portanto o presente estudo teve por objetivo avaliar os efeitos do fornecimento de ração úmida e seca, com e sem a adição de enzimas para leitões pós-desmame até a fase de terminação. O experimento foi conduzido no setor de suinocultura do Instituto, com 24 suínos machos e fêmeas desmamados. Os índices zootécnicos medidos: GPD, GPT, CRD, CRT e CA. Delineamento experimental foi inteiramente casualisado em esquema fatorial, distribuídos em 4 tratamentos (seca sem enzima, seca com enzima, úmida sem enzima e úmida com enzima) e 3 repetições contendo 2 animais por unidade experimental. A adição enzimática na ração foi na forma “over the top” conforme instrução do fabricante. A ração úmida foi manipulada na proporção 2:1 e a seca foi fornecida normalmente. Durante o experimento os animais permaneceram alojados em 12 baias de 2,20 x 2,20 m, contendo comedouros individuais do tipo calha e bebedouros do tipo chupeta. Os animais foram alimentados duas vezes ao dia, com a retirada de sobras quando necessária e água fornecida ad libitum. Os animais eram pesados semanalmente para a avaliação. Os dados coletados foram submetidos á análise de variância pelo teste F e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05). Conclui-se que a adição do complexo enzimático, bem como a utilização de ração úmida não trouxe melhorias no desempenho dos leitões na fase de creche diante as variáveis avaliadas. Com possível causa a temperatura, já que não se pode ter um controle total da ambiência nas instalações devido à falta de recursos para investimento e precariedade das instalações. O experimento teve parecer favorável pela CEUA-IFRS nº 9284300116.