Portal de Eventos do IFRS, 5º Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica (SICT)

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Seletividade de herbicidas pós-emergentes em physalis
Alan Serafini Betto, Ana Paula Gotz, Rafael Dysarz, Mateus Pretto, Dorli Merotto, Elias Dalla Corte, Anderson Luis Nunes

Última alteração: 31-10-2016

Resumo


Fruto pequeno, mas de alto valor agregado, a physalis veem ganhando espaço no cenário nacional devido às propriedades nutracêuticas e pela beleza/sabor de seus frutos.  Por ser uma planta em potencial, há poucos conhecimentos relacionados ao seu cultivo no país, algumas técnicas utilizadas pelos produtores foram importadas da cultura do tomate, devido às duas espécies serem da família solanaceae. Existindo o perigo do uso de herbicidas que causem danos a planta, afetando a produção. Perante a problemática do uso errôneo de herbicidas na espécie, sem o conhecimento do efeito e das doses adequadas, o estudo teve como objetivo a identificação de herbicidas pós-emergentes seletivos para a cultura. O experimento foi conduzido no IFRS – Campus Sertão. Para melhor germinação as sementes foram acondicionadas em papel germiteste e colocadas em B.O.D. Após, as plântulas foram transferidas para bandejas onde permaneceram até atingirem o tamanho ideal para o transplante a campo. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, com 14 tratamentos e 4 repetições, sendo os seguintes tratamentos: fomesafen, quizalofop, clethodim, clodinafop, fluazifop, quinclorac, chlorimuron, iodosulfuron, nicosulfuron, bentazon, metribuzin, atrazine + simazine, testemunha capinada e sem capina. A aplicação dos herbicidas foi realizada quando as plantas apresentavam de 4 a 6 folhas com pulverizador costal pressurizado com CO2 no volume de calda de 150 L ha-1. A variável analisada foi estatura das plantas aos 7, 14, 21 e 28 DAA, esta aferida com fita métrica, medindo da base até o ápice da planta, nas 4 plantas centrais de cada parcela. Os dados foram submetidos à análise da variância (ANOVA) através do programa estatístico ASSISTAT. A diferença entre as médias foi determinada pelo teste de Tukey, em nível de 5% de probabilidade do erro experimental. E os gráficos foram gerados com auxílio do programa Sigmaplot. Os herbicidas inibidores da enzima ACCase controlam liliopsidas, por isso não causaram fitotoxicidade na cultura da physalis. O herbicida fomesafen causou injúrias à cultura, percebidas apenas nos primeiros dias após a aplicação. Os herbicidas inibidores da PROTOX apresentam pouca seletividade quando aplicados diretamente na folhagem. Mas, muitas culturas tem capacidade de recuperar sua área foliar afetada, não interferindo na produtividade. O herbicida chlorimuron também não causou danos consideráveis nas plantas. Já o herbicida composto atrazine+ simazine causou severa toxicidade as plantas causando a morte das mesmas, não sendo aconselhado o uso na cultura. Assim sendo os herbicidas clethodim, clodinafop, fluazifop, chlorimuron, fomesafen com potencial para uso na cultura.

Palavras-chave


Seletividade; Fitotoxicidez; Physalis peruviana

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