Portal de Eventos do IFRS, 5º Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica (SICT)

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Em(A)preendendo: aprendendo educação empreendedora com as melhores práticas no Brasil e contexto internacional
Anderson Padilha Oliveira, Vitor Spadoni Vargas, Carolina Garcia Pereira, Shana Sabbado Flores

Última alteração: 31-10-2016

Resumo


O projeto trabalha em sincronia com ações do programa Despertar, buscando maneiras de incentivar o empreendedorismo no Campus Restinga. A justificativa se dá pois a sociedade está passando por diversas transformações com o avanço da tecnologia, impondo rupturas. Segundo pesquisas no tema, como o relatório GEM (Global Entrepreneurship Monitor), um dos melhores locais para se incentivar e promover o empreendedorismo é nas universidades. Trabalhar o tema permite o desenvolvimento de diversas competências ligadas ao planejamento e execução de projetos e tais competências favorecem o desenvolvimento de lideranças. Ao mesmo tempo, o empreendedorismo propicia a estruturação de negócios criativos, além da criação de novos mercados, e acaba trazendo alternativas para a sociedade e seus desafios. O objetivo do trabalho é observar experiências e práticas de educação empreendedora de referência no Brasil e contexto internacional, assim como sua articulação com processos de inovação. Foi Definido como objeto de estudos as melhores práticas de educação empreendedora no Brasil e contexto internacional, tanto em lugares nos quais o ambiente propicia o empreendedorismo (locais com forte indústria, etc.) como em locais não considerados como fomentadores (escassez de recursos, etc) e que conseguiram mudar isso de alguma maneira; dessa forma é possível averiguar a viabilidade de tais práticas no Campus Restinga. A metodologia utilizada na pesquisa foi uma revisão de literatura acerca do tema de ensino de empreendedorismo nas universidades, para que sejam identificadas as melhores práticas no Brasil e no mundo. Foram selecionadas 10 universidades, sendo 5 internacionais e 5 brasileiras, com base na literatura utilizando casos mais citados e ranking. Na pesquisa, se buscou  responder às questões a seguir: porque a universidade é empreendedora, fatores externos e internos que induziram ou estimularam a universidade a se tornar empreendedora, melhores ações que da universidade para incentivar o empreendedorismo e o que pode ser aprendido com ela. Os resultados mostram que o ensino de empreendedorismo está fortemente ligado a aulas práticas, como criações de empresas fictícias e reais, simulações, dinâmicas de grupo e jogos. Essas práticas, junto com abordagem teórica específica, como metodologias para plano de negócios, promovem o desenvolvimento de competências empreendedoras. Pode ser visto que o ensino de empreendedorismo ideal difere de métodos de ensino tradicionais, buscando equilíbrio entre teoria e prática. Deve ser levado em conta aspectos do Brasil como dificuldade fiscal para abertura e encerramento de empresas e falta de incentivos financeiros, utilizando metodologias de ensino que proponham alternativas a essas questões.


Palavras-chave


Empreendedorismo; Educação; Inovação

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