Última alteração: 06-03-2018
Resumo
O NEABI IFRS Canoas, enquanto projeto de extensão, estimula e promove atividades ligadas à temáticas étnico-raciais. As atividades deste ano abordam tópicos como sistema cotas na educação, empoderamento da mulher negra, religião afro-brasileira e as oficinas de capoeira. Cada estudante fica como principal aluno responsável por uma das atividades e são orientados por um servidor. Atualmente há seis estudantes vinculados, sendo dois bolsistas remunerados e quatro voluntários, além de estudantes que colaboram em atividades pontuais, por afinidade com o grupo, por serem ex-bolsistas ou por terem interesse em ajudar mas não terem disponibilidade semanal. As oficinas de capoeira estão ocorrendo aos sábados dos meses de setembro e outubro. Foram divulgadas principalmente em agosto pois tivemos que aguardar a efetiva liberação do recurso financeiro para contratação do ministrante. As inscrições foram gratuitas, preferenciais para jovens de 14 a 19 anos, mas aberta a todas as idades, sendo que 50% das vagas foram destinadas para pessoas que se autodeclaram negras. Tivemos dois modos principais de divulgação sendo um deles a ida nas escolas do município e outro a entrega de folhetos no campus, mas também divulgamos através da criação de um evento no facebook, publicação no site do campus e envio de emails as escolas. A escolha da capoeira como oficina pretende divulgar a cultura negra e auxiliar na autoestima dos estudantes. Também como forma de divulgar o instituto a estudantes com faixa etária para fazer o processo seletivo no sistema de cotas. Após concorrência ficou definido como ministrante da oficina o profissional Ângelo Aires, conhecido como “mestre sorriso”, que possui uma escola de Capoeira Angola no mesmo bairro do instituto e já trabalha com a modalidade há mais de dez anos. Na primeira aula falou sobre a história da capoeira de maneira mais geral, foi iniciada o processo de aprendizagem da luta e de como tocar os instrumentos que será mais detalhado nas próximas aulas. Nas oficinas notamos que muitos estavam retornando a praticar. Alguns levavam familiares como pai, avô, irmã, sendo que uns com a intenção de fazer a aula e outros que acabaram fazendo a aula junto à convite do ministrante. Na oficina tivemos alguns alunos que já haviam participado da edição anterior, em 2015. Após as primeiras aulas, notamos que os estudantes continuam com interesse e que estão tendo evolução, uns já sabiam e estão melhorando, outros ainda se familiarizando, mas bastante engajados.