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O projeto de extensão “Apoio motivacional aos estudantes participantes do Lar da Menina de Getúlio Vargas” teve início com o voluntariado de uma estudante do IFRS, Campus Sertão, em 2012, institucionalizou-se em 2013, neste ano desenvolve-se na Ação Social Getuliense Nossa Senhora da Salete – Lar da Menina (ONG Filantrópica que atende 67 crianças da Educação Infantil e 50 do Programa de Apoio Sócio Educativo em Meio Aberto, com crianças de 6 a 12 anos que são atendidas no contraturno escolar). O projeto de extensão justifica-se no intuito de conhecer alguns fatores que mobilizam a desmotivação do estudante, servir como uma atividade de apoio no processo de ensino e aprendizagem, além de apoiar para seguirem suas atividades escolares e não evadirem da escola regular que estão matriculados, pois advêm de uma realidade social que é preocupante e de evasão escolar. Assim, utiliza-se de recursos lúdicos diversos, como jogos, brincadeiras, conversas, passeios e outras atividades desenvolvidas com 5 grupos divididos pela proximidade de idade para fortalecer os processos motivacionais do sujeito e servir para conhecer aspectos sociais dos atores envolvidos no espaço educacional. Os estudantes são oriundos de seis escolas do município e o trabalho é desenvolvido em 12 horas semanais. Para tanto, este estudo tem por objetivo apresentar o projeto de extensão supracitado, os caminhos metodológicos e a experiência realizada até o momento. A metodologia remete a um estudo bibliográfico, documental e de caso. O material de pesquisa foi organizado a partir da análise do documento do projeto de extensão, de autores que se ocupam com este estudo teórico e com dados observados a partir da execução do projeto. Desse modo, apresenta-se o projeto de extensão, objetivo, metodologia e atividades desenvolvidas e, por fim, discutemse os resultados parciais verificados. Os resultados parciais obtidos são de algumas mudanças significativas no processo de ensino e aprendizagem, bem como comportamental nos estudantes envolvidos no projeto, já que estes começaram a se interessar pelas atividades, tendo responsabilidade e dedicação com as mesmas; houve melhora significativa no comportamento e no relacionamento do grupo, nas relações interpessoais, na autoestima, na aprendizagem escolar, na responsabilidade pessoal e em assumir autoria de atos e adotar postura de correção. A bolsista também é beneficiada com o exercício docente num trabalho diferenciado com o contraturno escolar e com tempo maior para realizá-lo.

Autoestima; Motivação; Ensino-aprendizagem; Evasão escolar