Última alteração: 06-11-2016
Resumo
Este ano a seleção de estudantes voluntários do NEABI IFRS Campus Canoas levou em consideração o sistema de cotas raciais, além de cotas para alunos do PROEJA, e buscou diversificar os cursos dos alunos envolvidos, conseguindo, além dos alunos do técnico integrado em administração (grupo que mais se envolve com as atividades do núcleo), também alunos do curso técnico em informática, eletrônica e do superior em automação. O projeto de extensão aprovado no edital de fomento interno de 2016 previa a contratação de serviços de oficinas e workshops de maracatu, tambores, kalimba (instrumento musical de origem africana) e bonecas Abayomi, este último atendendo a uma sugestão dos alunos do PROEJA. O recurso aprovado até o momento não foi disponibilizado, porém outras atividades foram desenvolvidas. Nos meses de abril e maio, como parte da metodologia de trabalho, começaram as atividades do grupo de estudos, que visa reconhecer e ampliar o conhecimento do grupo de alunos. Foram organizados seminários apresentados pelos próprios alunos sobre comunidades Quilombolas, Dança Afro e a presença do Indígena no RS. Nos meses de junho e julho, o núcleo organizou exibições do Cine Ações Afirmativas, em parceria com o NEPGS e o NAPNE, também exibindo alguns filmes da Mostra Internacional de Cinema e Direitos Humanos. Além de organizar a Semana dos Povos Indígenas, em agosto, com presença de lideranças indígenas, e de estar organizando a Semana da Consciência Negra para novembro, o NEABI tem investido primeiro em desenvolvimento de atividades menores ao longo de todo ano, como a homenagem a Muhammad Ali em projeção na área externa, e seguindo na integração com as diversas atividades de ensino e extensão do campus, como a edição especial do Roda Leitura sobre cultura Negra, a inserção de atividades nas semanas acadêmicas dos cursos do campus e um grupo de dança afro que se apresentou em dois eventos do campus este ano. O NEABI tem se configurado no campus como um espaço de abertura a outros saberes e possibilidades, permitindo uma maior capilaridade com a comunidade externa, especialmente com o movimento negro e com os povos indígenas, estabelecendo um espaço de diálogo que enriquece alunos e comunidade através das atividades que são realizadas no Campus Canoas ou na própria comunidade.