Última alteração: 19-09-2018
Resumo
O clima e as mudanças climáticas influenciam na vida da população, no seu dia-a-dia. Nessa pesquisa pretendeu-se analisar a percepção climática dos moradores da cidade de Porto Alegre-RS e Lagoão-RS, com o objetivo de conhecer os conhecimentos empíricos dos entrevistados referentes a clima e tempo. A população foi constituída por 40 pessoas, divididas nos dois municípios, em abril de 2018. Para obtenção de dados optou-se pelo uso de questionários. Todos responderam às perguntas, conforme sua percepção, sobre o que era o clima, os tipos de tempo que mais e menos gostavam e onde procuram informações sobre tempo e clima. Quanto aos resultados obtidos referente ao grau de escolaridade, 55% dos entrevistados residentes em Porto Alegre tem o Ensino Superior Incompleto, já em Lagoão, 30% possuem o Ensino Fundamental Incompleto e 30% do Ensino Médio Completo. Já a Idade dos entrevistados, 50% dos residentes em Porto Alegre tem entre 20 a 39 anos enquanto no Município de Lagoão 50%, tem 60 anos ou mais. A maioria dos entrevistados nos dois municípios foram 62,5 do sexo feminino (62,5%). Grande parte dos entrevistados tanto em Porto Alegre, no Lagoão (62,5%) aponta como condição climática desconfortável o período de verão. Como condição climática confortável, em Porto Alegre foi 65% citaram a primavera e em Lagoão, 35% apontaram o Inverno. Quanto à busca de informações sobre tempo e clima o principal recurso citado em Porto Alegre foi a internet (sites e aplicativos), totalizando 51%. Já no município de Lagoão foram os telejornais, totalizando 35%. A maior parte dos entrevistados nos municípios de Porto Alegre e no Lagoão afirma que entende que as mudanças climáticas são reais e que estão presentes na atualidade, e que o homem é o principal fator responsável por ela. E as outras partes afirmaram que o clima do Rio Grande do Sul sempre teve como característica a ocorrência de chuvas, tempestades, ondas de frio e calor, só que elas estão mais intensas e deslocadas no tempo e no espaço. Essas percepções são o primeiro passo para que seja possível pensar num ambiente mais saudável, a partir da maior interação da população com o seu ambiente e assim também tornar o Estado mais resiliente ao impacto de eventos severos.