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Na cultura do milho a cigarrinha é um inseto-praga que compromete o desenvolvimento e a produtividade final. Sendo um inseto vetor de doenças, a cigarrinha provoca danos diretos por meio de sucção de seiva e indiretos, transmitindo ao milho o complexo de enfezamentos. Para que se possa fazer o controle do inseto, ferramentas são utilizadas, tais como o controle químico ou biológico. Logo, este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de inseticidas químicos e biológicos no controle da cigarrinha do milho na cultura do milho segunda safra. O experimento foi conduzido em blocos ao acaso, com 3 repetições, onde foram utilizados dez tratamentos, sendo eles: o T- 1 somente com aplicação do inseticida biológico, onde o princípio ativo é a Beauveria brassiana, o T-2 com acefato; T-3 acefato + biológico; T-4 bifentrina + carbossulfano; T-5 bifentrina + carbossulfano + biológico; T-6 imidacloprido + bifentrina; T-7 imidacloprido + bifentrina + biológico; T-8 etiprole; T-9 etiprole + biológico; T-10 a testemunha, em doses recomendadas. O trabalho foi conduzido em condições a campo, onde as aplicações foram feitas quando comprovada a infestação e a segunda sete dias após a primeira. As avaliações foram feitas através da contagem das cigarrinhas presentes em duas amostras por unidade experimental, cada amostra contendo 5 plantas. As avaliações para a contagem da cigarrinha foram realizadas aos 0 (prévia), 1, 3, 5 e 7 dias após a primeira pulverização dos inseticidas e aos 1, 3, 5, 7 e 10 dias após a segunda pulverização. Esses resultados foram utilizados para determinar a eficiência dos inseticidas para o controle da cigarrinha através da fórmula de Abbott (1925). Os resultados das avaliações foram submetidos à análise estatística, onde para a eficiência, os tratamentos foram significativos, sendo assim, foram feitos testes de comparação de médias (Scott-Knott) a 5% de probabilidade de erro. Portanto, pode-se concluir que a partir do trabalho realizado a utilização do inseticida biológico isolado, apresentou uma baixa eficiência quando comparado aos demais tratamentos. No entanto, os tratamentos com acefato e o acefato em consorciação com o biológico foram os que apresentaram, ao longo dos dias avaliados, melhor eficiência no controle da cigarrinha. Ainda assim, é possível concluir que o presente trabalho é importante visando estratégias de controle da cigarrinha do milho, visto a severidade das doenças por ela transmitida.

Dalbulus maidis, Zea mays, manejo de pragas