Atualmente a disciplina de matemática vem sendo tida como vilã, como um “bicho de sete cabeças”. E, cabe aos professores, mudarem esse panorama. Uma forma cabível para a solução deste problema é o desenvolvimento de aulas, dinâmicas, práticas e que liguem o conteúdo teórico com as técnicas do cotidiano do aluno, seja através da resolução de problemas ou do desenvolvimento de materiais concretos ou, ainda, da utilização de jogos, elaborados especialmente para determinado conteúdo ou que já existam. Pensando nisso e buscando uma forma lúdica para o ensino do conceito de conjuntos numéricos decidiu-se elaborar um material concreto que auxiliasse a visualização e compreensão desses conjuntos. Para o desenvolvimento do mesmo foram utilizados cartolina, cola, tesoura e canetões. O intuito é de mostrar que por mais simplório que o material seja, o colorido e a interação entre professor e aluno proporcionados pela atividade, esse trabalho é de extrema importância para o desenvolvimento e compreensão do discente que solicita aulas diferenciadas, fugindo em partes, dos padrões tradicionais de ensino. Essa relação é essencial para se obter um resultado satisfatório, contudo existem empecilhos quando se trata da implantação desses métodos em sala de aula, tendo em vista que a maior parte dos educadores ainda é resistente argumentando que que não há necessidade, pois os alunos conseguem compreender com os mecanismos habituais de aprendizagem, ou ainda, que não existem formas diferentes de ensinar a Matemática. Tendo sido este material elaborado como atividade avaliativa da disciplina de Filosofia e Sociologia da Educação, pontua-se que o resultado para o material foi o esperado, pois, segundo comentários da professora e dos colegas de turma a ferramenta torna a compreensão e visualização do conceito mais simples e divertida, tornando a aula mais dinâmica e interessante. Ressalta-se inclusive, que atividades como essa, resulta na aproximação da turma, uma vez que os educandos pode trabalhar individualmente, em duplas ou em equipes, com os jogos podendo ser elaborados pelos próprios discentes, auxiliando assim, na coordenação motora pelo ato de cortar e colar.