A distribuição espacial é a forma como as plantas serão distribuídas na lavoura e na linha de semeadura, devendo ser o mais uniforme e homogêneo possível. A irregularidade na distribuição espacial de plantas nas linhas pode reduzir a eficiência de aproveitamento de água, luz e nutrientes, aumentando o número de plantas com desenvolvimento fenológico retardado, colmos frágeis. Portanto resultará em plantas dominadas na lavoura desde seus estádios inicias, resultando em um menor número de grãos por planta. Neste sentido, decréscimos na produtividade têm sido relatados à medida que se aumenta a irregularidade na distribuição das plantas na lavoura. O presente trabalho tem como objetivo avaliar o efeito da variabilidade na distribuição espacial de plantas através do parâmetro Coeficiente de Variação na produtividade da cultura do milho (Zea mays). O experimento foi conduzido na área experimental do IFRS Campus Ibirubá, com a cultura do milho nos anos agrícolas 2016/17 e 2017/18, com delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. Foram avaliados sete tratamentos, com diferentes coeficientes de variação na distribuição de plantas na linha de semeadura. Cada unidade experimental com dimensões 3,15m x 4m. O espaçamento entre linhas é de 0,45 m. Os tratamentos são: CV 0% pareado; CV 0% alternado; CV 20%; CV 40%; CV 60%; CV 80% e CV 100%. Primeiramente foi riscado o solo com a semeadora adubadora PANTHER SM 7000, apenas com fertilizantes. A semeadura foi realizada manualmente com o auxilio de um saraquá, depositando três sementes por cova. Após a emergência, realizaram-se dois desbastes, deixando apenas uma planta. A produção do milho foi determinada através da colheita das espigas presentes nas duas linhas centrais, em 4 metros de comprimento. Os resultados demostram uma redução da produção a medida que o coeficiente de variação da distribuição de plantas aumenta. Para cada 10% de CV a uma diminuição na produtividade de aproximadamente 290 Kg.ha^-1.