Os estudos acerca de comunidades Afro-Brasileiras e Indígenas ainda são pouco disseminados, fomentando assim, a possível permanência da ignorância para diversas pessoas que se utilizam da mesma para espalhar e incentivar preconceitos e estigmas enraizados no cotidiano brasileiro. A fim de resolver o problema apresentado, o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro e Indigena (NEABI) organizou um grupo de estudos mensal, que possui como objetivo a leitura e compreensão de artigos para a comunidade em geral, visando apresentar algumas percepções acerca das comunidades negras e indígenas, enquanto interage com instituições externas, que também visam dar voz para a população afro-brasileira e indigeana. Ademais, com o decorrer dos encontros, foi possível perceber uma interconexão entre problemas sociais, tais como o racismo e machismo, desse modo, desenvolveu-se pesquisas e leituras mais direcionados a autora/ativista “Angela Davis” e seu trabalho denominado como “Mulheres, Raça e Classe”, como sendo um compilado de artigos da mesma que demonstram de maneira sucinta e explicativa a ligação entre a cor, o gênero e a classe social. Para toda a realização do grupo de estudos, é utilizado pesquisas bibliográficas que oferecem uma maior base de conhecimento e aprofundamento para os assuntos trabalhados, desse modo, os participantes dos encontros mensais, sejam eles discentes e docentes do IFRS - campus Erechim ou membros externos, podem construir uma visão diferentes ou mais aprofundada sobre o tema trabalhado. E assim, se criou uma espaço de socialização e acolhimento para com aqueles que busquem expandir seus conhecimentos e ideias sobre a mesma ou diferentes temáticas. Com isso, fica perceptível a importância da continuidade do projeto, tendo em vista que este projeto apresenta diversas contribuições sociais para a comunidade externa e interna, uma vez que discute temas que por muitos anos foi silenciado,  sendo ele estigmas relacionados às comunidades negras e indígenas. Por isso, pode-se concluir que devido a existência do projeto, pessoas e histórias negras e indígenas ganham espaço para expor suas falas e vivências.  Apesar disso, esse é  um problema estrutural que não será solucionado apenas com o Núcleo, mas a sua contribuição é inegável para uma possível melhoria nesse âmbito.