Tamanho da fonte: 

Tal temática vem de encontro às potencialidades de aplicação das nanopartículas de prata,principalmente no tocante à atividade antimicrobiana, dada pelos mecanismos que podemocasionar danos celular em microrganismos. Igualmente, leva em consideração a abordagem daquímica verde, a qual busca o desenvolvimento de produtos e/ou processos através da reduçãoou eliminação do uso e da geração de substâncias perigosas. O objetivo principal deste trabalhofoi verificar o processo de formação das nanopartículas de prata reduzidas a partir de extratosnaturais de physalis (Physalis angulata L.). Metodologicamente, as nanopartículas de prata(AgNP’s) foram sintetizadas a partir de nitrato de prata (AgNO3) e extrato de physalis enriquecidoem polifenóis totais. O extrato etanólico (53% v:v e concentração de 0,1 g/mL) foi gotejado sobre asolução de AgNO3 (100 ppm) sob agitação constante à 25ºC ± 1ºC com pH ajustado no intervalode 6 a 7,5. Uma alíquota foi coletada e a formação das nanopartículas analisadas em umespectrofotômetro de UV-Vis através de varredura de comprimento de onda. Os resultadosobtidos indicaram que a máxima absorção das nanopartículas de prata deu-se à 415nm,evidenciando assim, a formação das AgNP’s, uma vez que estas normalmente apresentam picode absorção de 400-500nm de onda. Deve-se ressaltar que o presente estudo se encontra emdesenvolvimento e, a posteriori, as nanopartículas de prata serão aplicadas em morangos para averificação do seu potencial antifúngico frente ao fungo Botrytis cinerea, o causador do mofocinzento,a principal doença que acomete esta fruta e responsável por grandes perdas produtivas.

nitrato de prata, nanopartículas, physalis, síntese verde