Última alteração: 19-01-2022
Resumo

Os resíduos radioativos podem prejudicar tanto os seres humanos quanto os animais de diversas formas, então, entender qual é o impacto dos resíduos radioativos nos oceanos e principalmente na cadeia alimentar aquática é de extrema importância, pois logo o ser vivo marinho pode parar no prato do consumidor humano. Para que esse impacto dos resíduos radioativos não ocorra na cadeia alimentar aquática é necessário identificar qual a maneira mais adequada de descarte e armazenamento. O descarte inadequado pode afetar o ser humano através da cadeia alimentar, embora exista uma legislação criteriosa sobre o armazenamento e descarte dos resíduos, o mesmo, nem sempre ocorre de maneira adequada. Os acidentes com isótopos radioativos são fartamente noticiados, um exemplo é o acidente em Goiânia, Brasil, no qual o próprio aconteceu em 1987. Dois catadores de papel encontraram um equipamento de radioterapia que continha uma fonte de Cs-137, um isótopo radioativo, e ao desmontarem o equipamento com intuito de vender a sucata eles tocaram no Cs-137, oque lhes causou várias sequelas. Porém o efeito da radiação é em longo prazo, ou seja, é um impacto silencioso a quem se expõe a radioatividade. O objetivo geral do trabalho é entender o impacto que os resíduos radioativos têm no meio ambiente e na cadeia alimentar aquática. Os objetivos específicos são: reconhecer os maiores desastres radioativos; identificar os locais de descarte e armazenamento de resíduos radioativos; verificar como que a radiação é introduzida na cadeia alimentar aquática; verificar qual espécie da cadeia alimentar aquática é a mais afetada; entender qual é o impacto do resíduo radioativo no mundo. O presente projeto está sendo desenvolvido a partir da revisão bibliográfica a partir de 10 anos atrás, buscando encontrar na literatura as melhores propostas de conhecimento sobre a cadeia alimentar aquática, o descarte e armazenamento de resíduos radioativos a fim de compilar e publicizar esses procedimentos. Resultados parciais sugerem que após o acidente de Fukushima em março de 2011, no Japão, percebeu-se que o material que foi despejado no oceano está afetando a vida marinha e pode afetar também a vida humana. Os elementos radioativos de curta duração, como o iodo-131, tanto quanto o césio-137, que pode durar 30 anos, considerando-o assim meia-vida, podem ser absorvidos por fitoplâncton, zooplâncton, algas e outras formas de vida marinha, assim, podendo ser transmitidos pela cadeia alimentar para os peixes, mamífero marinho e humano. Outro elemento que foi encontrado foi o plutônio, no qual está fora de Fukushima. O mesmo também representa uma forma de ameaça marinha. Em conclusão, o projeto identifica os riscos que a radiação pode causar nos seres vivos ao longo da cadeia alimentar aquática e quais as formas mais adequadas de descarte e armazenamento desses resíduos são fundamentais para que se possam prevenir acidentes com material radioativo e impedir um grande impacto nos seres vivos.