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Automedicação e seus riscos à saúde da população barbosense
Kassandra Merlini, Beatriz Thunns, Daiane Werner, Kewin Luis Cervo Borguesan, Raquel Trentin Araujo, Janaina Borges

Última alteração: 25-02-2020

Resumo


A automedicação é a prática de ingerir medicamentos sem o acompanhamento de um profissional de saúde qualificado. Esta prática é cada vez mais corriqueira em nossa sociedade, já que as pessoas tornaram-se independentes dos médicos, de certa maneira, pois quando sentem algum tipo de dor ou incômodo em seu organismo, logo vão até a farmácia, sendo que deveriam procurar um profissional qualificado na área da saúde. O que é, na verdade, o maior erro que as pessoas que se automedicam podem cometer, pois não sabem que esse ato pode ter diversas reações ao organismo, visto que estão ingerindo produtos químicos, e que estes, por sua vez, possuem diferentes efeitos colaterais, podendo agravar a doença ao invés de curá-la. Acreditamos que esse assunto é importante, pois a maioria das pessoas já se automedicou, porém muitas vezes não sabem como isso pode viciar ou prejudicar o organismo. Muitas pessoas que ingerem medicamentos em excesso e/ou sem prescrição médica podem se tornar um dependente dessa droga. Pensamos que praticamente todas as pessoas que tiverem acesso ao nosso trabalho poderão se beneficiar com esse tema, pois todas fazem uso de algum tipo de medicação em algum momento de sua vida. Nosso objetivo é informar à comunidade sobre os prejuízos que a automedicação pode causar à saúde dos usuários que fazem uso desta prática, como por exemplo: cefaleia, náuseas, tonturas, dentre outros sintomas. Iniciamos o nosso trabalho com uma revisão bibliográfica sobre o assunto. Em seguida entrevistamos 100 habitantes da cidade de Carlos Barbosa (entre 18 a 60 anos) para saber se fazem uso de automedicação e se conhecem algum dano que possa causar ao organismo. Para sabermos se existem muitas pessoas em na cidade que compram medicamentos sem prescrição médica entrevistamos a farmacêutica Rocheli Deitos. Entrevistamos também 117 alunos do 6º ao 9º ano de nossa escola para sabermos se conheciam algo sobre o assunto. Com as entrevistas e pesquisas verificamos que 71% das pessoas se automedicam sem prescrição médica e usam medicamentos, em sua maioria, para dor de cabeça e resfriado e esta prática pode trazer consequências ao nosso organismo, porém se administrada de maneira correta e com orientação de um farmacêutico, pode ser benéfica ao usuário. No entanto, é muito importante lembrar que se você tiver com alguma doença ou problema de saúde a automedicação não é recomendada, pois pode piorar seus sintomas e até mesmo levar à morte em casos mais sérios, além de não ser recomendada durante a gravidez, já que pode prejudicar o feto. Vale reiterar a importância dos profissionais da saúde, que estudaram anos para conseguir prescrever um diagnóstico eficaz para cada pessoa. Concluímos que muitas pessoas se automedicam com frequência sem saber os danos que podem estar causando ao seu organismo pelo simples fato de não buscarem esclarecimentos sobre os medicamentos, com isso torna-se um ciclo vicioso, onde o paciente acaba ingerindo cada vez mais medicamentos para aliviar os sintomas que vão surgindo.

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