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Do pensamento atomicista grego à consolidação da teoria atômica moderna: considerações metafísicas sobre o papel das razões intuitiva e discursiva
Silvana Schenkel, Eloir De Carli, Dayana Queiroz de Camargo

Última alteração: 02-12-2022

Resumo


Introdução/ justificativa: Este trabalho pretende abordar o papel da razão intuitiva frente à razão discursiva do cientista em busca do progresso científico. O presente estudo se justifica, pois a história da humanidade tem demonstrado que a razão humana pode captar as relações que constituem a realidade e a verdade da coisa intuída, faculdade necessária quando a razão discursiva (raciocínios dedutivo e indutivo) apresenta limitações para novos saltos no conhecimento humano. Isso é possível, porque além de um corpo físico, também possuímos uma consciência reflexiva. Esta faculdade racional, tão específica da nossa espécie, tem impulsionado o desenvolvimento da nossa sociedade, e se constitui o objetivo deste estudo. Objetivos: A pesquisa tem como objetivo propor reflexões metafísicas sobre a busca pelo conhecimento da natureza da matéria. Procedimentos metodológicos: a metodologia de pesquisa se constitui em um estudo do caso da estrutura atômica contemporânea, cujas leis naturais e a explicação para a radiação de corpo negro deram origem à Física Quântica. Resultados parciais/ finais: a Física experimental tem identificado partículas e subpartículas que compõem a estrutura de um átomo desde o início do século XX. Considerações finais: a Física Quântica provou serem verdadeiras as bases do pensamento atomicista, sustentado intuitivamente pelos primeiros filósofos gregos no século VI a.C., quando então não se dispunha de nenhum equipamento capaz de identificar quantitativamente partículas e subpartículas de um átomo. A busca pelo princípio primeiro para explicar a origem do universo no período conhecido como cosmológico na Grécia Antiga tem levado os cientistas a desvendarem cada vez mais a natureza da matéria na modernidade, a partir do momento em que o modelo atômico foi consolidado e aceito sem reservas pela comunidade científica a partir do início do século XX. Desde então, novas evidências quantitativas têm surgido, apontando para novas formas desconhecidas de matéria, e novas reflexões metafísicas se fazem necessárias neste momento, quando uma nova maneira de compreender o universo se vislumbra num futuro próximo. A razão intuitiva pode prever mais uma vez aonde elas nos levarão?



Palavras-chave


Átomo, teoria atômica, física quântica

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