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Caestu: uma luva capaz de facilitar a leitura em braille
Kauane Santos de Oliveira, Bernardo Santos Nilson, Johann Bianchi Scheimer Fogassi, Cristópher Alexsander Guimarães da Rosa, Guilherme De Assis Trindade, Lauren Leslie Ferreira da Silva, Gabriela Fontana (Orientadora)

Última alteração: 07-10-2019

Resumo


Este projeto resulta de um trabalho realizado dentro de sala de aula, onde deveríamos desenvolver um produto e assim estimular e desenvolver as competências empreendedoras. A partir desta iniciativa criamos a proposta chamada Caestu. Projeto que foi pensado visando uma maior acessibilidade para pessoas com deficiência visual ou cegas, já que durante nosso momento de criação notamos que algo desse tipo estava em falta e que é algo muito necessário e simples. O projeto Caestu tem como objetivo principal facilitar a aprendizagem da leitura em braille de alunos cegos ou que tenham deficiência visual, independente de sua idade. É uma luva adaptada para a mão direita e  com uma câmera anexada ao dedo médio, que estimula a aprendizagem através da audição e do tato. Ela basicamente irá traduzir o Braille, uma anagliptografia, que é um sistema de escrita com pontos em relevo que as pessoas privadas da visão podem ler pelo tato anagliptografia. A princípio, ela terá uma microcâmera anexada ao dedo médio que irá identificar o Braille com o auxílio das sombras, além de possuir uma bateria ecológica, recarregável através do calor, que ficará presa ao punho do usuário, como uma pulseira ou um relógio. Para que essa bateria funcione com o calor, será necessário uma pastilha térmica que ficará anexada na palma da mão; a idéia é usar a variação térmica para gerar a energia, a qual irá para a pulseira com as baterias, que  terá entradas USB, caso não haja variação de calor, o que poderia facilmente acontecer em dias frios. Contudo, o principal objetivo é que esse último método seja usado apenas em último caso, para preservar o meio ambiente. Visando a um maior conforto para a pessoa que usá-la, a luva será feita de malha. Além disso, em relação à acessibilidade, resolvemos usar o auxílio do celular para um melhor funcionamento da câmera. A partir disso começamos nossos estudos para levar o projeto para frente e para isso usamos o nosso próprio campus, usando o InovaLab para criar o nosso primeiro protótipo e o Napne para iniciar o estudo do Braille. O projeto ainda está em fase de criação, contudo já começamos a desenvolver a sua bateria e já tivemos bons resultados a partir dela. E o projeto já participou da Mostra Empreendedora, uma ação realizada no Campus Restinga do IFRS em parceria com o Projeto Despertar, no qual foi premiado como o destaque de Inovação. Consideramos esse um ótimo resultado, além da experiência maravilhosa que tivemos de trocas e aprendizagens com diversos professores e servidores da área de tecnologia do campus. Pretendemos ampliar essa experiência participando de mostras e investir na nossa pesquisa, a fim de construir um novo protótipo e realizar testagens para melhorá-lo.


 


Palavras-chave


empreendedorismo; criatividade; inovação; luva

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