A ciência política estuda os sistemas, instituições e fenômenos políticos de um determinado governo ou Estado. Já a sociologia estuda as relações entre as pessoas, indivíduos que pertencem a uma comunidade ou diferentes grupos que formam uma sociedade. Para que tenhamos diferentes opções profissionais, fontes de estudo, por exemplo, possuímos uma palavra que direciona todas as profissões existentes, ajuda na compreensão das religiões, os avanços sociais e tecnológicos que ocorreram no decorrer da história, a “Educação”. Para podermos compreender um pouco da educação destacamos que com a evolução humana em um contexto específico ela é um sistema onde continuamente se desenvolvem as atividades intelectuais, físicas e morais do ser humano, conhecimento de informações, crenças, valores, as artes, a ciência, a tecnologia, a filosofia, costumes, enfim tudo o que homem produz na transcendência da sua natureza. Ao longo dos anos surgiram diversos educadores que pesquisaram diferentes formas de ensinamentos e diretrizes, dentre os quais podemos citar Vygotsky, Piaget, Augusto Comte e Paulo Freire e Vitor Paro. Já o poder no seu sentido mais amplo é a capacidade de agir, decidir, produzir efeitos e o poder como capacidade determina o comportamento dos outros. São diversos pensadores que analisam os diferentes tipos de poder, podemos definir assim como: o poder político (homem sobre outro homem), poder fazer (capacidade de fazer sempre), poder atual (que tem o poder), poder potencial (quem exerce o poder), poder institucionalizado (se articula em funções e ações coordenadas entre si), poder institucionalizado (através de um partido, um exército...), poder legitimo (se faz do resultado de ações positivas, ordens e diretrizes obedecidas) entre outras definições. A relação de educação e poder sempre esteve interligada, visto que, na relação de poder, hà alguém com a pretensão de modificar o comportamento alheio (educador) e os que são passiveis de serem modificados (educando). Mas na linguagem comum, a educação está ligada à forma de educar que consiste na passagem oral e escrita de conhecimento de quem educa para quem é educado. Várias são as formas como educador e educando são definidos, como: o educador tem o conhecimento que deve transmitir o conteúdo para o estudante que por sua vez, precisa compreender entender o conteúdo passado. Os conteúdos continuam sendo importantes, mas as atenções se estendem entre educando e educador. Atualmente notamos que várias escolas mantém o ensino tradicional, institucionalizado que robotiza o professor como uma máquina de reprodução de conteúdo, inadequada. Ele deveria ser alguém que despertasse os indivíduos, desenvolvendo todo o potencial intelectual, social e artístico do educando, cumprindo sua função social despertando no aluno o desejo de aprender. Mas podemos nos perguntar o que a instituição educacional tem a intenção de realizar com seu ensino ou aquilo que ela efetivamente logra fazer. O trabalho irá analisar a relação de poder e educação na escola, através das observações das horas complementares realizadas na Escola Senador Alberto Pasqualini, identificando esses aspectos através da relação educador/educando ou apenas professor e aluno. O poder do professor/educador está presente na capacidade de agir e na capacidade de desenvolver o comportamento de outros ao mesmo tempo que ele aprende quando ensina. Nas observações parciais foi observado agitação da maioria da turma. Podemos destacar alguns aspectos que influenciam nesse processo: o número excessivo de alunos, a escassez de recursos materiais, a possível desorganização dos materiais, a fome, o ritmo diferenciado dos alunos e as atividades extraclasses. Muitas vezes classificamos a turma como agitada, mas na verdade muitos deles estão inseridos em um contexto de agitação que proveem muitas vezes do âmbito familiar e suas necessidades e situações precárias.  Mesmo com atitudes mais agitadas ou impulsivas precisamos destacar que são crianças que estão em desenvolvimento e, ainda, estudantes aprendendo a serem alunos. Na maioria das vezes podemos inferir ser cultural, pois precisam ser educados e apresentados ao mundo da socialização. A família assumiu uma nova estrutura, em que é constituída por pessoas que se unem, passam a viver juntas e possuem afinidades entre si. Presenciamos uma extensa desigualdade social o qual afeta diretamente essa parte da sociedade que é organizada por diversas composições faliliares. A participação dos pais na vida escolar dos filhos é de extrema importância, vai além de levar os filhos no portão da escola. A responsabilidade de preparar a criança para a vida  escolar, como para  a sociedade  é responsabilidade da família e da escola. Portanto é um dos aspectos observados na relação entre educação e poder.