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Magic Charme: A magia do charme que faz viagens através de músicas
Peterson Willian Silva de Oliveira, Lisandra Soares da Silva, Lucka Rodrigues de Castro, Roberto Domingues Souza

Última alteração: 14-09-2018

Resumo


Esse trabalho integra o Projeto de Trabalho de Conclusão do Curso Técnico em Lazer do Campus Restinga do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) consiste em demonstrar quais estilos musicais atuam no divertimento do público frequentador da festa “Magic Charme”, realizada no bairro Restinga em Porto Alegre. O tipo de divertimento abordado pelo projeto “sumiu” na atualidade, onde gêneros musicais do momento “tomam conta”, e o que de fato é natural se torna um incômodo. Por este motivo, a festa tida como objeto de estudo pelo trabalho, surge a fim de resolver este problema, criando um tipo de festa onde se “congela o tempo”, sendo assim, músicas de época recebem certa “atenção especial” no evento. O projeto baseia-se na “Etnografia da música” e por este motivo obtém uma pesquisa bastante relevante, trabalhando em cima do objeto de estudo, que neste caso é a festa que trabalha somente com o gênero nomeado de “Charme”. A exploração etnográfica desta festa, faz com que o trabalho permaneça focado na densidade estética, neste caso, abordando questionamentos do tipo: quem está envolvido, onde e quando acontece. Unindo o método de pesquisa qualitativo ao anterior, o projeto traz a idéia tanto do público frequentador da festa, quanto dos profissionais que atuam neste ramo. Os dados coletados através da pesquisa, demonstram que os estilos musicais relembram momentos muito importantes, que ocorreram na vida dessas pessoas, trazendo consigo um sentimento nostálgico. Este projeto expõe como o tipo de festa atua no divertimento das pessoas, fazendo assim, com que produtores de festas, investidores e empreendedores pensem a respeito e possam levar como uma área a ser trabalhada. Abordando toda essa pesquisa, o projeto acaba mudando as concepções das músicas charmes, as quais a grande maioria não sabe diferenciar umas das outras. Sem saber que existem diversos tipos de músicas do mesmo gênero, porém com ritmos, ou épocas diferentes, o público costuma generalizar e confundir músicas charmes com “Flashback”, por exemplo.Sem esse tipo de pesquisa, jovens podem perder de conhecer e acabarem levando como carreira, profissionais que atuam como produtores porém focando em outros gêneros, tendem nunca ter acesso à esse tipo de informação, além disso, entendedores do ramo musical deixam de se especializar.


Palavras-chave


Etnografia; Lazer; Música

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