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Nós podemos discutir corpo, gênero e sexualidade na Restinga
Ariel Ali Maciel Subtil Moura, Tatiana Teixeira Silveira

Última alteração: 13-09-2018

Resumo


O presente projeto desenvolve ações de extensão integradas ao ensino da Educação Física no nível de Ensino Médio Técnico/IFRS e na integração das pesquisas realizadas pelo Grupo do IFRS nomeado “Educação Física e a Educação Profissional”. O projeto intitulado “Nós podemos discutir corpo, gênero e sexualidade na Restinga” é um espaço onde os e as estudantes, professores e professoras, técnicos-administrativos e empregados(as) terceirizados(as) do Campus Restinga, além da comunidade externa possam usufruir das discussões sobre gênero, sexualidade e sobre o corpo na atualidade. O objetivo principal é proporcionar ações educacionais que abordem, em uma perspectiva crítica, as temáticas corpo, gênero e sexualidade no IFRS Campus Restinga envolvendo estudantes, servidores/as e terceirizados/as, bem como a comunidade externa. O projeto é composto por um eixo que discute sob uma perspectiva feminista os atravessamentos que as mulheres tem que enfrentar historicamente para livrar-se de diversas formas de violência, de exclusão, de regras de condutas, de culturas. O outro eixo discute sob a perspectiva da diversidade sexual, a relação da constituição do corpo na atualidade, tentando livrar-se dos aspectos biológicos e dogmáticos em torno do que é certo/errado. Esse espaço da temática LGBTTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersex) pretende desconstruir e problematizar a norma política e sexual de controle de corpos, suas identidades e suas orientações sexuais. Os dois eixos serão compostos por diferentes ações no âmbito da extensão, contemplando ciclo de debates, seminários temáticos, fórum de discussão, palestras, exposições e performances, oficinas, prestação de serviços à comunidade acadêmica e externa. Este projeto simboliza, assim, a possibilidade de construção de um espaço institucional capaz de produzir discussões sobre as práticas educacionais na atualidade, bem como inserir a comunidade do extremo sul de Porto Alegre nesse espaço público de excelência, que são os Institutos Federais, através de uma temática extremamente importante que debate e combate as novas formas de intolerância. Como resultado parcial desse projeto é possível apontar as diferentes ações promovidas em parceria com o NEPGS em 2018, como as de combate a homofobia, a lesbofobia e a celebração em torno do orgulho LGBTTI. Em setembro promovemos uma oficina de software de modelagem voltada para o público LGBT e participamos de atividades que discutem gênero e sexualidade em escolas da Restinga.


 


Palavras-chave


corpo; gênero; sexualidade

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