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Laboratório de Aprendizagens Colaborativas: construindo uma teia rizomática
Lucas Araujo Silva, Endrius Prates Fraga, Geovana Gabriela Bueno, Graziele Ramos Schweig, Roberto Domingues Souza

Última alteração: 27-10-2017

Resumo


O Laboratório de Aprendizagens Colaborativas (LAC) surge de experiências

desenvolvidas ao longo de 2016, no âmbito do ensino e da extensão, que tiveram por base

metodologias centradas no estudante como autor e protagonista de seu processo de

aprendizagem, enfatizando-se a importância da dimensão coletiva e colaborativa. Essas experiências aconteceram nas disciplinas de Sociologia, Português, Espanhol e Inglês e no projeto de extensão Coletivo Autônomo de Sociologia. Assim, com a intenção de potencializá-las, o LAC surge em 2017 propondo-se a ser um espaço de apoio e instrumentalização dos estudantes para descobrirem e elaborarem seus desejos de aprendizagem na forma de projetos exequíveis, com a colaboração de outros colegas e servidores do campus Restinga, e que resultem em recursos facilitadores de novas aprendizagens, na forma de cursos de extensão, materiais didáticos, objetos virtuais de aprendizagem, entre outros. A metodologia do projeto é estruturada no sentido de dar suporte à construção de projetos de aprendizagem por parte dos estudantes, bem como ao desdobramento e articulação desses com atividades de extensão, pesquisa e ensino. O estudante interessado em participar do LAC pode ingressar no projeto a qualquer momento do ano, desde que apresente ao grupo uma proposta inicial. O Laboratório funciona por meio de encontros semanais, com todos os participantes, de modo a enfatizar o seu caráter colaborativo. Nestes encontros são realizados compartilhamentos de interesses, abordando o autoconhecimento, elaboração de sínteses dos percursos, oficinas teste, discussões dos projetos em andamento, leituras, planejamentos, orientações e outras atividades conforme demanda. Até o momento, foram realizadas mais de dez oficinas, pelas quais passaram mais de 50 pessoas. Essas fizeram com que os participantes saíssem de sua zona de conforto, em função da interdisciplinaridade, abrindo a mente para novas ideias. Ao longo de suas atividades, o grupo tem atualmente aproximado suas reflexões e estudos do referencial da Filosofia da Diferença de Deleuze e Guattari. A partir deste modo de pensar, as propostas de projeto inicialmente apresentadas foram ampliadas, revisadas e se agregaram a outros interesses para compô-las e aprimorá-las. O que se configurava como um conjunto de vontades individuais isoladas passou a ser desejo coletivo agenciado em uma teia rizomática.



Palavras-chave


Metodologia colaborativa; Aprendizagem baseada em projetos; Interdisciplinaridade

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