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Avaliação da eficácia de antissépticos comerciais frente cepas patogênicas encontradas em hospitais
Larissa Britto de Deus, Sacha Krolow e Silva

Última alteração: 27-10-2017

Resumo


A assepsia relaciona-se com a inexistência de matéria infecciosa, em circunstâncias que visam inibir a propagação de eventuais contaminantes. A pele, sendo considerado o maior órgão do corpo humano, é exposta a vários microorganismos; tendo em vista que as mãos possuem contato direto com o paciente e outras áreas da instituição, as mesmas tornam-se consequentes veiculadores de microrganismos. Hospitais são considerados locais de proliferação de agentes microbianos e com isso, os profissionais que operam neste meio devem procurar higienizar as mãos constantemente através da promoção da antissepsia. Antissépticos são considerados bactericidas sendo capaz de destruir bactérias no estado latente, devendo possuir ação imediata, não tóxica e de baixo custo. O objetivo do presente estudo é avaliar a eficácia de antissépticos obtidos em estabelecimentos comerciais cujo acesso e manuseio pode ser feito tanto por profissionais de saúde quanto pela população em geral. Foram testadas quatro amostras distintas de álcool gel comercializados em farmácias e identificados como marcas A, B, C e D; que foram imersas em discos estéreis livres de antibiótico de 6,30mm e dispostas em placas de 140x15mm de diâmetro contendo ágar Müeller-Hinton, nas quais foram semeadas cepas de referência com identificação para controle de qualidade como American Type Culture Collection (ATCC) Staphilococcus aureus (ATCC 25923), Escherichia coli (ATCC 25922), Pseudomonas auriginosa (ATCC 27853) e Enterococcus faecalis (ATCC 29212) seguindo procedimentos para execução de antibiogramas, conforme a metodologia de Kirby e Bauer descrita na Clinical and Laboratoty Standards Institute. Realizaram-se três ensaios divergentes entre si cada um contendo cinco replicatas sendo mensurando os halos em 24 horas de incubação a 35°C. A leitura dos halos permitiu concluir que os itens B e C obtiveram melhores resultados quanto à sensibilidade das bactérias se comparadas com A e D que apresentaram susceptibilidade para o crescimento das mesmas, além da redução dos halos conforme a passagem de tempo.


Palavras-chave


mãos; profissionais; halos

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