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Monitoramento de cultivares da planta forrageira Megathyrsus maximus sob pastejo com lotação intermitente com bovinos de leite na região do Planalto Médio do Rio Grande do Sul
Gabriel Baptista Teixeira

Última alteração: 03-11-2021

Resumo


O projeto “Monitoramento de cultivares da planta forrageira Megathyrsus maximus sob pastejo com lotação intermitente com bovinos de leite na região do Planalto Médio do Rio Grande do Sul” tem como objetivo gerar informações técnicas para serem utilizadas por pesquisadores, professores, estudantes, técnico e produtores. Plantas forrageiras principalmente as de ciclo perene são fundamentais para a sustentabilidade da produção pecuária brasileira, a exemplo das cultivares em avaliação neste protocolo por permitir elevada produção e qualidade de forragem por unidade de área, maior biodiversidade nos sistemas de produção e ciclo de pastejo ocorrendo da primavera ao outono. Em 2020, no IFRS - Campus Sertão, a espécie forrageira teve aumento de área para estudo das seguintes cultivares: Aruana, BRS Zuri, Gatton Panic, BRS Quênia e BRS Tamani, que foram as cultivares que melhor se adaptam aos desafios de manejo e ambiência. O experimento é conduzido através de blocos casualizados, com um total 20 parcelas e tendo 180m2 cada. A atual área foi semeada em novembro de 2020 e, em outubro de 2021 realizada a roçada, organização das cercas e adubação nitrogenada com 250 kg por hectare, na fórmula de ureia cloretada. A partir de novembro de 2021 as cultivares serão submetidas a distintas intensidades de desfolha, realizadas por meio de pastejo com bovinos leiteiros. A altura do dossel varia de acordo com a cultivar, para Aruana, Tamani e Gatton Panic a altura de desfolha será de 60 cm e resíduo de 25 cm, para BRS Quênia 70 e 35 cm e para BRS Zuri alturas de 80 e 40 cm. Quando as cultivares chegarem às alturas pré-definidas, será retirada uma amostra por parcela para determinar a densidade populacional de perfilhos, considerando perfilhos basilares e aéreos, discriminados em vegetativos, mortos e reprodutivos. O monitoramento será realizado por bolsistas, voluntários e por alunos que tenham interesse em realizar seu trabalho de conclusão de curso com a espécie. Busca-se com esse estudo atender produções de forragem de 25 toneladas de matéria seca/hectare/ano para componente folha e superior a 18% de proteína bruta, avaliando a persistência das cultivares sob pastejo intermitente e a produção de forragem. Com esses indicadores pode-se estimar contribuições e compor o plano de forrageamento das Unidades de Produção Agropecuária (UPA) da região.

Palavras-chave


forragem, planejamento forrageiro, produção.

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