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Inoculação via semente e foliar com Azospirillum brasilense na cultura do trigo
Antonio Mateus Eckstein, Lucas Frederico Vergutz, Maiquel Gromann, Rodrigo Luiz Ludwig

Última alteração: 03-11-2021

Resumo


O trigo (Triticum aestivum) representa a segunda maior produção de grãos do mundo, com grande importância na alimentação humana e animal. A cultura do trigo tem grande necessidade de adubação nitrogenada para conseguir alcançar maiores rendimentos. Neste sentido, considerando o alto custo econômico e ambiental da adubação nitrogenada mineral, buscam-se alternativas para suprir a demanda de N da cultura, com destaque para as bactérias do gênero Azospirillum. O objetivo do estudo foi avaliar o desempenho agronômico da cultura do trigo em função da aplicação de Azospirillum brasilense via semente e foliar, isoladas e em conjunto. Para isto, foi instalado um experimento a campo no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, campus Ibirubá, no ano de 2020. O delineamento experimental a ser usado é o Delineamento de Blocos Casualizados (DBC) com cinco repetições. Os tratamentos consistiram em diferentes vias de inoculação de Azospirillum brasilense (Sem inoculação; Inoculação via semente; Inoculação via foliar e Inoculação via semente + inoculação via foliar) na cultivar TBIO ponteiro. Os parâmetros que foram avaliados são: número de afilhos, número de espigas, teor relativo de clorofila nas folhas, estatura de plantas, número de espiguetas por planta, produtividade, peso do hectolitro e massa de mil grãos. Os dados foram submetidos a análises estatísticas pelo software sisvar. Em relação aos resultados, o número de afilhos por planta, teor de clorofila, número de espiguetas por planta, produtividade, estatura de plantas, peso do hectolitro e massa de mil grãos, não apresentaram diferença significativa entre as formas de inoculação. Para a variável espigas por m² houve diferença significativa, onde a inoculação foliar e a inoculação semente + foliar se mostraram mais eficientes em relação as outras formas. Mesmo não tendo ocorrido diferença no número de afilhos por planta para as diferentes formas de inoculação, as diferenças observadas na variável espiga por m² podem estar relacionadas ao maior número de afilhos que se tornaram férteis (formaram espigas) nestas formas de inoculação. Pode-se concluir que as formas de aplicação de Azospirillum brasilense via semente e foliar, isoladas e em conjunto, não apresentaram influência sobre as variáveis analisadas. Para a cultivar utilizada, a inoculação com A. brasilense não apresentou resultados que justifiquem e viabilizem sua utilização, independente da forma de inoculação.


Palavras-chave


Triticum aestivum; Inoculação; Nitrogênio.

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