Última alteração: 03-11-2021
Resumo
A meliponicultura é a criação de abelhas sem ferrão (ASF), ou também conhecidas como abelhas indígenas. As abelhas sem ferrão são dividas em dois grupos: as trigonas, onde suas células reais são maiores e recebem mais alimento do que células comuns e o outro grupo é as meliponas que não constroem células reais. As abelhas sem ferrão estão distribuídas em todo o território nacional, porém em cada região existem as espécies que são nativas daquele ambiente, no Rio Grande do Sul (RS) foram identificadas 24 espécies, sendo algumas trigonas e outras meliponas. O objetivo da ação de extensão foi divulgar nas redes sociais do LApis do IFRS Campus Ibirubá do Instagram e Facebook as abelhas nativas do RS para conscientizar os seguidores das suas características, potencialidades produtivas e principalmente o cuidado com as abelhas para sua conservação. Entre julho a setembro, duas postagens semanais foram realizadas sobre espécies de abelhas nativas do RS nas redes sociais Instagram e Facebook do LApis do IFRS Campus Ibirubá . Primeiramente as postagens foram sobre abelhas solitárias, bombus e sobre o que são abelhas sem ferrão. Na sequência foram publicados materiais informativos sobre as abelhas nativas do RS: mirim emerina (Plebeia emerina), mirim droryana (Plebeia droryana), mirim guaçu (Plebeia remota), mirim nigriceps (Plebeia nigriceps), mirim mosquito (Plebeia wittmanni), mirim saiqui (Plebeia saiqui), canudo (Scaptotrigona depilis), tubuna (Scaptotrigona bipunctata), jataí (Tetragonisca angustula), abelha limão (Lestrimellita limao e Lestrimellita sulina), vorá (Tetragona clavipes), mel de chão ou guiruçu (Schwarziana quadripunctata), irapuã (Trigona spinipes), manduri (Melipona obscurior), guaraipo (Melipona bicolor), mel de chão ou bieira (Mourella caerulea), mandaçaia (Melipona quadrifasciata), iraí (Nannotrigona testaceicornis) e mirim sem brilho (Paratrigona subnuda). Na produção dos materiais foram priorizados o uso de imagens dos concursos promovidos pelo LApis ou registros fotográficos da equipe do laboratório. Na produção dos materiais se encontrou algumas dificuldades sobre as abelhas nativas, destacando-se a reduzida disponibilidade de informações sobre as abelhas nativas do RS, considera-se que são necessários mais estudos sobre as ASF para melhor compreensão, manejos e cuidados para conservação das abelhas nativas. Acredita-se que os materiais produzidos sobre as abelhas sem ferrão contribuíram na divulgação das espécies nativas do RS.