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A FATURA CLIMÁTICA CHEGOU: A TRAGÉDIA NO RIO GRANDE DO SUL
Liliane Alves Santana, Daniela Silveira Franco dos Santos, Evalquiria Comunelli, Yuri Felipe da Silva Flores, Vittor Roberto Moraes Ineia, Iury de Almeida Accordi

Última alteração: 01-10-2024

Resumo


O presente trabalho aborda a crise climática no contexto do Rio Grande do Sul, exemplificada pelas recentes catástrofes naturais que atingiram a região, especialmente as enchentes em 2023. O aumento dos eventos climáticos extremos é atribuído ao aquecimento global antropogênico, resultado de práticas capitalistas que exploram intensamente os recursos naturais. A relevância do estudo está em demonstrar a relação entre a ação humana, o desequilíbrio ecológico e a intensificação dos fenômenos climáticos, ressaltando a necessidade de uma resposta global coordenada para mitigar esses impactos. O objetivo geral do trabalho é analisar as causas e consequências das catástrofes naturais recentes no Rio Grande do Sul, ligando-as ao aquecimento global e à degradação ambiental provocada pelo homem. Pretende-se também examinar as possíveis estratégias para mitigar esses efeitos e propor alternativas sustentáveis para evitar o agravamento futuro dos desastres naturais. A metodologia adotada consiste em uma análise qualitativa baseada em artigos científicos, relatórios oficiais e notícias relevantes sobre as mudanças climáticas e seus impactos no Rio Grande do Sul. Foram utilizados dados de emissões de gases de efeito estufa de conferências internacionais, como a COP 28, e informações sobre a ocorrência de desastres naturais recentes. Além disso, a análise comparativa de eventos passados e presentes foi empregada para identificar padrões de intensificação dos fenômenos climáticos e suas consequências socioambientais. A pesquisa focou também nas respostas governamentais e nas ações da sociedade civil diante desses eventos. Os dados analisados indicam que a frequência e a gravidade dos desastres naturais, como enchentes e ondas de calor, têm aumentado significativamente nos últimos anos devido ao acúmulo de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4). As emissões globais, que em 2023 atingiram 40,9 bilhões de toneladas, têm acelerado o aquecimento global, criando condições climáticas extremas em diversas regiões, inclusive no Rio Grande do Sul. Além disso, a análise das políticas ambientais revela que, apesar das promessas internacionais de reduzir as emissões, pouco foi feito para conter o avanço do aquecimento. As regiões mais vulneráveis, como as áreas urbanas de menor infraestrutura, são as mais afetadas, resultando em perdas humanas e materiais significativos. O trabalho aponta para a necessidade de uma revisão profunda nas políticas de desenvolvimento econômico e no uso de tecnologias menos agressivas ao meio ambiente. O estudo conclui que o aquecimento global, intensificado pela ação humana, já está causando danos irreversíveis à Terra e à vida humana. É urgente a adoção de medidas sustentáveis para mitigar seus efeitos.

Palavras-chave


Aquecimento global; Desastres naturais; Mudanças climáticas.

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