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A FATURA CLIMÁTICA CHEGOU: A TRAGÉDIA NO RIO GRANDE DO SUL
Última alteração: 01-10-2024
Resumo
O presente trabalho aborda a crise climática no contexto do Rio Grande do Sul, exemplificada pelas recentes catástrofes naturais que atingiram a região, especialmente as enchentes em 2023. O aumento dos eventos climáticos extremos é atribuído ao aquecimento global antropogênico, resultado de práticas capitalistas que exploram intensamente os recursos naturais. A relevância do estudo está em demonstrar a relação entre a ação humana, o desequilíbrio ecológico e a intensificação dos fenômenos climáticos, ressaltando a necessidade de uma resposta global coordenada para mitigar esses impactos. O objetivo geral do trabalho é analisar as causas e consequências das catástrofes naturais recentes no Rio Grande do Sul, ligando-as ao aquecimento global e à degradação ambiental provocada pelo homem. Pretende-se também examinar as possíveis estratégias para mitigar esses efeitos e propor alternativas sustentáveis para evitar o agravamento futuro dos desastres naturais. A metodologia adotada consiste em uma análise qualitativa baseada em artigos científicos, relatórios oficiais e notícias relevantes sobre as mudanças climáticas e seus impactos no Rio Grande do Sul. Foram utilizados dados de emissões de gases de efeito estufa de conferências internacionais, como a COP 28, e informações sobre a ocorrência de desastres naturais recentes. Além disso, a análise comparativa de eventos passados e presentes foi empregada para identificar padrões de intensificação dos fenômenos climáticos e suas consequências socioambientais. A pesquisa focou também nas respostas governamentais e nas ações da sociedade civil diante desses eventos. Os dados analisados indicam que a frequência e a gravidade dos desastres naturais, como enchentes e ondas de calor, têm aumentado significativamente nos últimos anos devido ao acúmulo de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4). As emissões globais, que em 2023 atingiram 40,9 bilhões de toneladas, têm acelerado o aquecimento global, criando condições climáticas extremas em diversas regiões, inclusive no Rio Grande do Sul. Além disso, a análise das políticas ambientais revela que, apesar das promessas internacionais de reduzir as emissões, pouco foi feito para conter o avanço do aquecimento. As regiões mais vulneráveis, como as áreas urbanas de menor infraestrutura, são as mais afetadas, resultando em perdas humanas e materiais significativos. O trabalho aponta para a necessidade de uma revisão profunda nas políticas de desenvolvimento econômico e no uso de tecnologias menos agressivas ao meio ambiente. O estudo conclui que o aquecimento global, intensificado pela ação humana, já está causando danos irreversíveis à Terra e à vida humana. É urgente a adoção de medidas sustentáveis para mitigar seus efeitos.
Palavras-chave
Aquecimento global; Desastres naturais; Mudanças climáticas.
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