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IFRS – HISTÓRIA NO AR! (2022): VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E DIREITOS REPRODUTIVOS
José Eduardo Abreu de Paula Farias, André Asturian, Gabriel Santos Berute

Última alteração: 11-10-2022

Resumo


RESUMO
A acelerada expansão da internet e das redes sociais no século XXI trouxe avanços para diversos campos do conhecimento e tem transformado as relações humanas. Ao mesmo tempo, esses recursos tecnológicos também têm sido utilizados para a disseminação de notícias falsas e discursos de ódio contra as chamadas minorias políticas (negros, mulheres, LGBTQIAP+). Foi nesse contexto que surgiu o projeto de ensino IFRS - História no ar! que busca proporcionar aos estudantes do IFRS – Campus Viamão um espaço de debate a respeito de temas atuais a partir do diálogo com a área do conhecimento das humanidades (história, sociologia, política, filosofia e educação). O formato escolhido foi o podcast que tem se consolidado como forma de divulgação do conhecimento, como metodologia de ensino e de entretenimento. Sendo assim, esta comunicação tem como objetivo apresentar o projeto e alguns de seus resultados. A metodologia adotada consiste em reuniões regulares da equipe do projeto para preparação, análise e edição de cada episódio. Durante a fase de preparação, a equipe consulta e debate materiais diversos livros, revistas, documentários, entrevistas, entre outros.) que fornecem subsídios para a participação no podcast. Na segunda etapa, a equipe elabora o roteiro para gravar o episódio. Na terceira e última etapa, ocorre a gravação, a edição e a postagem na internet. O primeiro episódio gravado na atual edição teve como tema principal a “Violência contra a mulher e direitos reprodutivos” e encontra-se em fase final de edição para posterior publicação e divulgação. A professora Cibele Cheron (IFRS Viamão) participou como convidada e com ela foi abordado questões como os estereótipos e o controle sobre o corpo feminino, os desafios e os tabus sobre a educação sexual e o aborto, culpabilização e adoecimento emocional das vítimas, casos de violência e negação de direitos que ganharam repercussão na mídia recentemente e o funcionamento da cultura do estupro. A conclusão do debate indica que apesar dos avanços em relação à garantia dos direitos das mulheres, ainda há um longo caminho a se percorrer na construção de uma sociedade mais igualitária na qual a violência cotidiana contra as mulheres e a negação de seus direitos – segurança, saúde, educação, emprego, participação política – não sejam naturalizadas.

Palavras-chave


Violência contra mulher, direitos reprodutivos, podcast.