O Projeto “Apoio ao Desenvolvimento e Gestão de Mídias Sociais” faz parte do Programa de Extensão Núcleo de Estudos em Agroecologia e Produção Orgânica de Alimentos de Viamão e Entorno (EcoViamão), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul e tem como objetivo principal difundir pelas redes sociais ações de cunho agroecológico, cooperação, segurança alimentar. A ideia é transformar estas mídias em ferramenta de comunicação popular para promoção da Agroecologia enquanto ciência do campo da complexidade e em movimento, assim como o compartilhamento de notícias, eventos, experiências, vivências e práticas agroecológicas em qualquer lugar, especialmente no entorno de Viamão. Com isso, se fortalece a construção coletiva do aprendizado, a troca de experiências e o intercâmbio de tecnologias de base ecológica, sejam elas tecnologias produtivas, ambientais ou sociais, tanto no IFRS Campus Viamão, como na comunidade externa. Inclui vários parceiros permanentes, como os campi da Restinga, Rolante, Canoas e Alvorada, além de movimentos sociais (camponês, indígena, quilombola e da agricultura familiar e urbana) e órgãos públicos (Prefeituras, EMATER, IRGA, UFRGS, ETA, Escolas Municipais e Estaduais). As redes sociais de desenvolvimento comunitário abrangem em sua concepção conceitos característicos quanto à estrutura, comprometimento de seus integrantes e ética e se baseiam no princípio de que quando pessoas ou entidades se associam para realizar determinado objetivo, elas precisam se organizar e, fundamentalmente, se comunicar, democratizar o conhecimento. Um fato muito importante para o sucesso em rede é o comprometimento de seus participantes e a compatibilidade dos objetivos e valores de todos os integrantes, o que determina um alto nível das parcerias e da cooperação. As redes sociais e as mídias alternativas têm desempenhado papel importante como ferramentas de comunicação envolvendo temáticas relevantes que contrapõem o sistema socioeconômico e político vigente, com valores como solidariedade, equidade social, resiliência ambiental, horizontalidade, transparência e democracia participativa. As principais ferramentas utilizadas são os grupos de WhatsApp e o Facebook, além dos encontros presenciais de formação técnico-social e de celebração da vida.