Portal de Eventos do IFRS, IV Mostra de Pesquisa, Ensino e Extensão do IFRS - Campus Viamão

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Mitos e crenças de gestantes sobre o atendimento odontológico
Rose Mari Ferreira, marcia oliveira ferreira, Cristiane Silva Esteves, Priscila Silva Esteves, Marta Martins Veloso, Cristiane Lima Caetano

Última alteração: 04-03-2020

Resumo


Os fatores psicológicos como a emotividade, a crença e o medo, transmitidos de geração a geração, contribuem para não realização de tratamentos odontológicos pelas gestantes. Durante as primeiras consultas de pré-natal, a gestante é convidada a realizar agendamento de consulta odontológica, incentivando para que os cuidados com saúde bucal iniciem o mais brevemente possível e é nesse momento que a Equipe de Saúde Bucal na Estratégia de Saúde da Família pode criar um espaço de orientações para as grávidas. A Unidade Básica de Saúde (UBS) é a porta de entrada preferencial da gestante no Sistema Único de Saúde. Estudos demonstram mitos, crenças e dúvidas acerca da saúde bucal da grávida que são passadas de geração em geração. Assim, o objetivo central do presente trabalho foi investigar o conhecimento, mitos e crenças das gestantes a respeito do tratamento odontológico durante a gestação. O delineamento foi quantitativo transversal, realizado na UBS Aparecida, na cidade de Alvorada/RS. Para a coleta de dados, foi realizada uma entrevista estruturada, com aplicação de um questionário de perguntas fechadas, com duração média de 30 minutos. Durante o período em que esperavam pela consulta na sala de espera, as gestantes que estavam fazendo o pré-natal na UBS eram convidadas a participarem da pesquisa, sendo recrutadas através da técnica de amostragem por conveniência e todas participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para a análise dos dados, utilizou-se o SPSS. Foi feita análise descritiva dos dados. Na comparação entre os grupos em relação às variáveis idade/escolaridade foi utilizada a análise univariada One Way ANOVA e, dos cruzamentos dos grupos etários e de escolaridade, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em relação às respostas dos grupos para todas as perguntas. Foram entrevistadas 44 gestantes entre 18 e 42 anos, com média de idade de 25,9 anos. 79,5% não estavam na primeira gestação e, ainda assim, 65,9% nunca realizaram consulta odontológica durante a gravidez e 55% achavam que a gravidez causava cárie. Metade das entrevistadas acreditavam não poder realizar radiografias dentárias e 54,5% não poder fazer tratamento dentário usando anestesia local. 81,8% não achavam haver maiores riscos de perder os dentes, entretanto, 72,7% das gestantes achavam que, durante a gravidez, os dentes ficam mais fracos. No final da pesquisa, foi realizado um material publicitário com informações sobre o atendimento/tratamento odontológico durante a gravidez e distribuído às gestantes.


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