Última alteração: 08-11-2018
Resumo
Considerando que a força gravitacional terrestre é fundamental ao desenvolvimento da vida em nosso planeta, nosso trabalho busca explorar o que aconteceria se nossa espécie passasse a morar em um lugar onde esta força se aplica com diferente intensidade. A razão de tal pesquisa é a propagação de estudos e teorias que mostram que o planeta Terra tem ainda pouco tempo de “vida útil” e que o futuro de nossa espécie está nas estrelas. Projetos como o SpaceX já procuram levar os seres humanos a outros planetas e o cientista inglês Stephen Hawking teorizou que a Terra tem pouco mais de 100 anos de proficuidade, considerando o curso atual da humanidade. Dessa forma, nosso grupo de trabalho procura entender como a diferença gravitacional viria a afetar os seres humanos no futuro. Entendemos a gravidade como o fenômeno de atração que comanda a movimentação dos objetos, sendo um corpo menor atraído por um corpo maior. Para entender estes efeitos, realizamos uma extensa pesquisa que logo após foi analisada e resumida para ser apresentada para professores em uma banca avaliadora. Essa pesquisa destinou-se ao projeto escolar denominado “Multifeira”, no qual os estudantes escolhem um tema de interesse para desenvolver uma pesquisa e, em sua culminância, apresentam para a comunidade escolar de forma oral, com auxílio de um pôster explicativo e, se necessário, algum protótipo. Para o evento foi realizada uma representação do funcionamento da gravidade terrestre, utilizando-se de um pêndulo. Os resultados apontam que nossos corpos sofreriam grandes alterações com esta mudança total de ambiente. Algumas dessas alterações podemos observar, em menor escala, nos astronautas atuais, que ao retornar à Terra, sentem-se fracos e desorientados e, muitas vezes, correm maiores riscos de sofrer uma fratura, devido à fraqueza de seus ossos e músculos. Conclui-se que a “adaptação” da espécie humana para um ambiente extraterrestre seria longa e árdua, levando milhões de anos para que nossa espécie conseguisse viver tranquilamente longe de onde se originou. Talvez essa seja a única alternativa para nossa sobrevivência em um teórico futuro em que a Terra tornar-se-ia inabitável.