O presente trabalho foi desenvolvido na disciplina de Educação Ambiental, do segundo semestre do curso técnico de Meio Ambiente promovido pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) é uma instituição de ensino, pública e federal, que atualmente possui curso técnico concomitante ao ensino médio, técnicos subsequentes e superiores. O campus Viamão, localizado no bairro São Lucas em Viamão, é um campus em implantação que tem sua sede atual dentro das instalações da TECNOPUC. Salientando a importância da Educação Ambiental no âmbito acadêmico e da comunidade, procurou-se investigar a situação atual de geração e descarte de resíduos sólidos orgânicos da instituição. Resíduos orgânicos são todos aqueles de origem animal ou vegetal, ou seja, todos aqueles resíduos originados de um ser vivo. São materiais que, em ambientes naturais equilibrados, se degradam espontaneamente e reciclam os nutrientes nos processos da natureza. Exemplos de lixos orgânicos são cascas de frutas, resto de alimentos, como carnes, frutas, vegetais, etc. O presente estudo tratou da fase de diagnóstico para que fosse possível então, criar um projeto onde houvesse o conhecimento do problema, e alertar a comunidade do IFRS para a importância do descarte correto de resíduos. Para tanto, foi realizada pesquisa exploratória, com observações in loco, entrevistas com os setores responsável pelo recolhimento e destinação final, nos dias 05 e 12 de setembro de 2017. Buscou-se então diagnosticar fatos de geração e descarte de resíduos sólidos. Ou seja, tudo aquilo observável por nós, ou ditas pelas pessoas que lidam com os resíduos do Instituto Federal. Constatou-se que durante a semana, cerca de dois sacos plásticos de cem litros são recolhidos. As salas de aula tem lixeiras que não possuem identificação visual de lixos orgânicos, apenas “lixo não reciclável”. No laboratório de informática há somente uma lixeira de resíduos orgânicos e o consumo de alimentos é proibido. Já na sala dos professores é nítido que não há identificação nos cestos, logo o lixo é misturado. Após descartados, na sala dos professores e nas salas de aula, os lixos são coletados e acondicionados em um local para serem recolhidos pelo sistema público de limpeza urbana de Viamão. Pode-se concluir que um dos possíveis motivos para a instabilidade em relação ao descarte se dá pela ausência de informações sobre o destino final dos resíduos e consequentemente por suas dúvidas. Logo, se houvesse mais informações sobre o que ocorre com os resíduos após o seu recolhimento e uma política consciente interna ao campus haveria melhores resultados na gestão de resíduos sólidos orgânicos na instituição. Recomenda-se realizar estudo mais aprofundado, a fim de melhor propor soluções para o IFRS.