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Avaliação da eficácia de antissépticos comerciais frente cepas patogênicas encontradas em hospitais
Larissa Britto de Deus, Sacha Krolow e Silva

Última alteração: 06-10-2017

Resumo


A assepsia relaciona-se com a inexistência de matéria infecciosa, em circunstâncias que visam inibir a propagação de eventuais contaminantes. A pele, sendo considerado o maior órgão do corpo humano, é exposta a vários microrganismos; tendo em vista que as mãos possuem contato direto com o paciente e outras áreas da instituição, as mesmas tornam-se consequentes veiculadores de microrganismos. Hospitais são considerados locais de proliferação de agentes microbianos e com isso, os profissionais que operam neste meio devem procurar higienizar as mãos constantemente através da promoção da antissepsia. O objetivo do presente estudo é avaliar a eficácia de antissépticos obtidos em estabelecimentos comerciais cujo acesso e manuseio pode ser feito tanto por profissionais de saúde quanto pela população em geral. Foram testadas quatro amostras distintas de álcool gel comercializados em farmácias e identificados como marcas A, B, C e D; que foram imersas em discos estéreis e dispostas em placas de 140x15mm de diâmetro contendo ágar Müeller-Hinton, nas quais foram semeadas cepas de referência Staphilococcus aureus (ATCC 25923), Escherichia coli (ATCC 25922), Pseudomonas auriginosa (ATCC 27853) e Enterococcus faecalis (ATCC 29212) seguindo procedimentos para execução de antibiogramas. Realizaram-se, por enquanto, dois ensaios distintos mensurando os halos em 24 horas e um experimento aferindo os halos em 48 horas de incubação. Foram realizados, até o momento, três ensaios distintos mensurando os halos, destes: um as 24 horas, outro em 24 e 48 horas, e um experimento aferindo os halos após 24, 48 e 72 horas de incubação. Conclui-se que os itens B e C obtiveram melhores resultados quanto à sensibilidade das bactérias se comparadas com A e D, pois os itens A e D apresentaram susceptibilidade para o crescimento das mesmas, além da redução dos halos ao longo do tempo em todos os itens. Considera-se que a validação de novas técnicas microbiológicas para avaliação da atividade antimicrobiana in vitro de álcool géis deverá ser realizada através do aprofundamento dos estudos iniciados.

 


Palavras-chave


Assepsia das mãos. Profissionais de saúde. Halos.