O presente trabalho reflete sobre o papel do orientador técnico administrativo em educação nos projetos de extensão. O relato de experiência busca problematizar e discutir em que medida a atuação dos técnicos nos projetos de extensão ampliam as possibilidades de contribuir com a formação integral dos estudantes, uma vez que não se limitam aos temas e cursos específicos. A análise compara os projetos de extensão desenvolvidos pela autora e pelos outros técnicos do setor da Coordenação de Assistência Estudantil e Pedagógica - CAEP do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS no campus Rolante, no período de março de 2017 até julho de 2021. A autora atualmente orienta o desenvolvimento do projeto de extensão Líbera: Círculos, Ciclos e Feminilidades, tendo como desafio refletir sobre as experiências realizadas no período da pandemia, orientando quatro bolsistas neste projeto. O ambiente acadêmico dos Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia busca promover uma educação integral e institui já no ensino médio a possibilidade dos estudantes participarem como bolsistas de projetos de ensino, pesquisa e extensão, o que pode promover uma formação consolidada nos princípios da indissociabilidade do ensino pesquisa e extensão. A metodologia utilizada consiste em uma análise comparativa dos projetos desenvolvidos no peírodo de estudo, o envolvimento de estudantes nestes projetos e o público alvo alcançado. O trabalho de reflexão ação compõe o processo metodológico utilizado.