Portal de Eventos do IFRS, IV Mostra de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFRS Campus Rolante

Tamanho da fonte: 
História, casos e consequência do racismo no futebol brasileiro.
Gustavo Daniel Ranft, Jênifer Von Mühlen, Laiane Högermeyer, Larissa Benites De Farias, Sindel Carolina Voltz Schuquel, Luciano Nascimento Corsino

Última alteração: 15-10-2019

Resumo


O presente trabalho comunica projeto de ensino sobre racismo no futebol brasileiro desenvolvido no âmbito das aulas de Educação Física de uma turma de primeiro ano de Informática/Integrado do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, localizado no campus Rolante, região do Vale do Paranhana. O objetivo foi estudar e entender como o racismo estruturou-se na sociedade brasileira e influenciou o futebol do país. No primeiro momento, buscamos conhecer mais sobre a história escravocrata e como ela deixou sequelas na sociedade atual, mesmo após sua abolição e como o futebol, trazido neste mesmo período, foi influenciado negativamente a partir do preconceito e exclusão de negros nos elencos dos times. Por meio da leitura de um artigo científico e fontes jornalísticas, buscamos conhecer os primeiros clubes que incluíram negros e pardos e como estas equipes sofreram tamanha aversão de outros times e associações compostos, até então, somente por brancos. Apresentamos, da mesma forma, alguns dos casos mais recentes, como dos jogadores Aranha, Tchê Tchê, Arouca, ex-árbitro Marcio Chagas, entre outros, podendo assim observar que, mesmo com o passar dos anos, os casos de racismo continuam presentes na modalidade e muito semelhantes aos acontecimentos passados. A partir destes casos, buscamos descobrir quais são os estados com os maiores números de ocorrências e acabamos encontrando o Rio Grande do Sul liderando esta lista, seguido de São Paulo, o estado mais populoso do país, e Minas Gerais, levandonos a refletir os possíveis motivos para os resultados desta pesquisa e como a prática de atos racistas está tão presente na população, não somente a gaúcha, mas brasileira como um todo. No entanto, aqueles que sofrem com os atos racistas, não exclusivamente no esporte, têm sido incentivados, cada vez mais, a procurarem seus direitos e denunciarem as ocorrências, mesmo que a existência de algumas leis não satisfaça, de maneira efetiva, as necessidades daqueles que procuram por justiça.

Palavras-chave


Futebol. Racismo. Preconceito.

É necessário inscrever-se na conferência para visualizar os documentos.