Portal de Eventos do IFRS, 8º MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, TECNOLÓGICA E DE INOVAÇÃO

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Avaliação do desenvolvimento de cultivares de trigo no município de Sertão, Região Norte do Rio Grande do Sul
Débora Tosati De Carli, Bianca Antoniolli Zanrosso, Bruno Gehring, Eduardo Carlos Rüdell, Argel José Giacomini, Fernando Machado dos Santos

Última alteração: 01-10-2018

Resumo


O trigo (Triticum aestivum L.) é um dos alimentos mais antigos do mundo, sendo consumido a cerca de 10000 a.C. pelo homem e, na região sul do país, constitui um dos cereais mais importantes para a sustentabilidade de sistemas de produção. O Brasil destaca-se como um dos países com maior produção agrícola no mundo, no entanto, para obter um melhor rendimento de grãos um dos primeiros passos é a escolha do cultivar que mais se adapta a região. Dessa forma, o sucesso da produção está diretamente atrelado a escolha da cultivar e estas dependem de condições específicas de ambiente e manejo. Tão importante quanto o rendimento de grãos, outra característica desejada em cultivares de trigo é a força geral de glúten, primordial na qualidade industrial da farinha. Essa característica é fundamental para a panificação, onde os produtos são minuciosos quanto à capacidade plástica e tenaz, representadas pelo peso hectolitro (pH). Considerando este contexto, o objetivo do trabalho foi avaliar a adaptabilidade de cultivares de trigo, quando submetidas aos mesmos tratos culturais e fatores ambientais, na região Norte do Rio Grande do Sul, buscando informações sobre seu potencial de rendimento e qualidade do grão. O experimento foi conduzido no ano de 2017 e está sendo conduzido novamente em 2018, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Sertão.  O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com quatro repetições, sendo conduzidas sobre as mesmas condições de ambiente e manejo conforme indicações para a cultura. As cultivares de trigo foram semeadas com densidade de 330 plantas m², dispostas em 120 parcelas, sendo cada parcela formada por cinco linhas de 5,0 m de comprimento e espaçadas a 0,20m entre linhas, totalizando uma área de 5m². Os resultados obtidos no ano de 2017 demonstram que as cultivares que obtiveram a maior produtividade foram, Marfim com 3.218 kg ha¹, Ametista com 2.856 kg ha¹, Jadeíte com 2.774 kg ha¹, CD 1303 com 2.773 kg ha¹, LG Supra com 2.730 kg ha¹, BRS Reponte com 2.727 kg ha¹, Tbio Alpaca com 2.705 kg ha¹, LG Ouro com 2.684 kg ha¹, Topázio com 2.678 kg ha¹, ORS Vintecinco 2.645kg ha¹. Estas cultivares produziram 35% a mais em relação às cultivares menos produtivas, que foram Tbio Sintonia com 2.132 kg ha¹ e Quartzo com 2.059 kg ha¹. Quanto à qualidade de grãos, que leva em consideração o pH, a cultivar ORS Vintecinco 2.645kg ha¹, alcançou o melhor resultado. As cultivares mais produtivas foram as que demostraram maior peso hectolitro.

Tbio Alpaca com 2.705 kg ha-1, LG Ouro com 2.684 kg ha-1, Topázio com 2.678 kg ha-1, ORS Vintecinco 2.645kg ha-1

Palavras-chave


Adaptação; rendimento de grão; qualidade do grão, Peso Hectolitro.

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