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Incidência de algas do filo Bacillariophyta em amostras de água do Parque Natural Municipal de Sertão
João Vitor Martins, Carla Alves, Caroline Falabreti, Gabriela Mota Tibola, Aline Pompermaier, Wagner Antonio Tamagno

Última alteração: 17-10-2024

Resumo


O Parque Natural Municipal de Sertão é uma das Unidades de Conservação (UC) do Brasil, decretado por meio da lei federal 9.985, de 18 de junho de 2000. Mantendo em seu território uma rica fauna e flora, protegidos pela área de preservação, porém, não escapa de ser alvo dos impactos causados ao meio ambiente, neste caso, causados pela expansão agrícola. Um dos meios que podem ser usados para saber outros impactos que influem sobre a UC, é a utilização de organismos bioindicadores, como as algas. Podendo nos indicar ao o que a água dos córregos do interior do Parque estão expostos, com isso, o presente trabalho tem por objetivo explorar a diversidade de algas do filo Bacillariophyta presentes nas águas do Parque Natural Municipal de Sertão. Para isso, delimitou-se 5 pontos de coleta dentro da área de Unidade de Conservação, em seus córregos, de cada ponto, coletou-se uma amostra das quais foram montadas 10 lâminas de cada, sem utilização de técnicas específicas de preparação. Ao todo, foram identificadas 350 algas, sendo dessas, 280 pertencentes ao filo bacillariophyta. No Ponto 1, foram identificadas 195 algas, onde as algas do filo bacillariophyta ocupam um total de 76,4%. No ponto 2, identificou-se 18 algas, onde 88,9% são do filo Bacillariophyta. No ponto 3, identificou-se 41 algas, representando 80,5% pertencentes ao filo. No ponto 4, foram identificadas 38 algas (73,7%) deste filo. E no ponto 5, tivemos 58 algas identificadas, sendo 93,1% pertencentes a este mesmo grupo. Mostrando que em toda a nossa amostra coletada e analisada, a influência das algas do filo Bacillariophyta, foi de 53,2%. Com isso, podemos concluir que é possível realizar trabalhos por meio de bioindicadores utilizando as algas desse filo, já que são uma biodiversidade representativa no local. Essas algas são conhecidas como diatomáceas, e por possuir uma teca de sílica, consegue permanecer e se adaptar a variabilidade do ambiente em que está. Assim com este trabalho e mais estudos futuros poderemos saber o impacto das atividades agrícolas ao redor do Parque Natural de Sertão, e como está afetando essa área de preservação.

Palavras-chave


Conservação; diatomáceas; biodiversidade