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Cavalgando para o bem-estar: projeto de extensão convênio com o municipio de Getúlio Vargas/RS
Maurício da Silva Casanova, Gainete Santos Marques, Migacir Trindade Duarte Flôres

Última alteração: 17-10-2024

Resumo


A Equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo para o desenvolvimento de pessoas com algum grau de vulnerabilidade ou necessidades especiais, e busca o desenvolvimento biopsicossocial do indivíduo, através de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Sertão, implantou em julho de 2012 o Centro de Equoterapia do Cavalo Crioulo (CECC), que possibilitou a oferta e desenvolvimento dessas atividades na região. A oferta e realizada através de parcerias com as entidades assistenciais, sem custo para os praticantes. As atribuições de cada entidade parceira são definidas por convênios e/ou termos aditivos. As instituições parceiras são responsáveis por disponibilizar profissionais habilitados para desenvolver as atividades em cada área recomendada, bem como selecionar e transportar os praticantes. O CECC fornece a infraestrutura física, cuidados sanitários e alimentação dos animais, equipamentos de montaria, limpeza e manutenção dos espaços, além de apoio para o desenvolvimento das atividades através de servidores e discentes bolsistas e voluntários. O projeto Cavalgando para o Bem-estar: Equoterapia para o Município de Getúlio Vargas, convênio firmado em parceria com o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e o Núcleo Integrado de Atendimento ao Educando (NIAE), tem por objetivo proporcionar a socialização, contribuir com a inclusão social e a interação direta com a comunidade externa. Neste contexto os bolsistas são orientados para manter os ambientes em condições adequadas, a alimentação balanceada, água limpa, limpeza dos cascos, limpeza e higienização das baias, estar atento ao comportamento do equino e avaliar a saúde física do equino, antes de cada sessão, qualquer suspeita comunicar o médico veterinário para diagnosticar e tratar imediatamente o animal, destacando ainda que compete aos bolsistas a responsabilidade pela condução do cavalo durante os atendimentos aos praticantes. As parcerias entre instituições federais e entidades assistenciais têm mostrado ser um modelo eficaz para a oferta dessa modalidade de terapia oferecendo subsídios importantes para a replicação e aprimoramento desse modelo em outras regiões e instituições. Além da relevante contribuição nas atividades de extensão estabelece um elo de interação com a comunidade externa promovendo práticas inclusivas.


Palavras-chave


Equoterapia; Inclusão social.