Portal de Eventos do IFRS, VIII SerTão Aplicado: Mostra de Ensino, Pesquisa e Extensão

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Debatendo com a comunidade acadêmica e agricultores sobre pastejo rotacionado com Capim elefante no IFRS Campus Sertão
Hernani Alessandro Dill, Jorge Nunes Portela, Graziele Laís Garmatz, Jonas Cassanego kern, João vitor piccinini, Thalles Sampaio Dias Cabral

Última alteração: 09-10-2023

Resumo


As plantas forrageiras são de extrema importância como base nutricional na produção de animais ruminantes, para se atingir desempenho produtivo compatíveis aos recursos de infraestruturas e de funcionamento dos modelos de produção. Nesse contexto, passa a ser fundamental o fornecimento de alimentos com alto valor nutritivo e com sustentabilidade na oferta, condicionada aos diferentes períodos do ano.  Entre as diversas espécies forrageiras utilizadas em sistemas de pastejo rotacionado, destaca-se o Capim elefante (Pennisetum purpureum Schum.), por ser uma alternativa de uso nos planejamentos de cultivos em, praticamente, a totalidade das regiões tropicais e subtropicais do mundo. Seu alto potencial de produção associado as diferentes oportunidades de utilização da forragem são indicativos para a obtenção de mais alimentos de origem animal por unidade de área nesses espaços agrários. O projeto tem o propósito de avaliar a cultivar Merckeron Pinda, que foi implantado em 2018 em uma área do IFRS Campus Sertão. As mudas têm origem em um trabalho iniciado em 1970 pela Embrapa em MG, com seleção em mais de 300 materiais, sendo que na década de 1980, 10% desses materiais que apresentaram respostas superior foram distribuídas pelos estados brasileiros. No RS, mais especificamente na UFSM chegaram 27 materiais que foram submetidos a protocolos de avaliação e selecionaram três materiais e uma testemunha. Nos anos de 1990 a 2005 esses materiais foram avaliados sobre condições de pastejo em uma área de quatro hectares, onde o cv. Merckeron Pinda obteve resposta superior. O projeto no IFRS Campus Sertão está sendo conduzido em sistema de pastejo com lotação intermitente visando apresentar a comunidade regional alternativa de forrageamento, que permitam elevar a taxa de lotação e o desempenho por animal, em momento do ano que a terra é muito demandada para a produção de milho e soja nas unidades de produção pecuária (UPA) da região. O desafio encontrado está em dialogar com agricultores (as), técnicos e comunidade do IFRS Campus Sertão sobre uma nova leitura de opção para o planejamento forrageiro, que garanta a possibilidade de pastejos que se estendam da primavera ao outono. Nessa mesma perspectiva, com forragem oriunda de perfilhamento intenso aéreo e basal, com elevada participação de laminas foliar, concentrações de proteína bruta próxima a 20%, alta aceitação em pastejo, resistência e recuperação rápida de dossel em momentos de escassez hídricas.

Palavras-chave


Pastagem; Produtividade; Fomento.