As plantas daninhas em áreas agrícolas apresentam um importante fator de limitação de rendimento das culturas implantadas. Competindo pela extração de elementos vitais. Causando redução de 20 a 30 % na produção agrícola mundial. Os prejuízos causados tornam o manejo imprescindível, podendo se adotar manejos e práticas de controle preventivo, cultural, físico, biológico e químico. A ocorrência simultânea de espécies de folha larga e de estreita da mesma área é normal no cenário agrícola. O controle químico advinda da molécula do glyphosate, sofre uma resistência presente em várias espécies, Lolium multiflorum e Conyza spp. O uso de herbicidas inibidores da Acetil Co-A Carboxilase (ACCase) e mimetizadores de auxina apresenta antagonismo em algumas espécies. Desta forma o intuito do trabalho é verificar o controle de azevém utilizando os herbicidas inibidores da enzima Acetil Co-enzima A Carboxilase quizalofope e cletodim em mistura com o herbicida 2,4-D e tricloyr. A aplicação foi realizada com auxílio de um pulverizador costal pressurizado à CO₂, calibrado a um volume de 150 L ha^-1, bicos do tipo leque 110 02 air. O controle visual de azevém foi avaliado aos 14, 21, 28 e 35 dias após a aplicação. A mistura formulada clethodim + quizalofop-p-ethyl em conjunto com as auxinas sintéticas não sofreu interferência no controle de azevém em estádio de início de florescimento. O herbicida triclopyr apresentou uma maior interferência sobre quizalofop-ethyl neste estágio de desenvolvimento das plantas. O clethodim quando associado ao 2,4-D necessita da presença do malathion na mistura, já com o triclopyr a presença de glyphosate. Para quizalofop-p-ethyl somente pode haver mistura com triclopyr, desde que haja a junção com glyphosate. Já para a mistura formulada de clethodim + quizalofop-p-ethyl tanto glyphosate como malathion mitigaram o efeito antagônico dos herbicidas auxínicos.  Todas associações entre herbicidas inibidores da Acetil Co-A Carboxilase (graminicidas) e os mimetizadores auxinícos decaem os resultados em relação a controle, ao equiparar com o controle sem a presença dos latifolicidas. Em nenhuma das aplicações seja isolado ou em mistura atingir 100% de morte das plantas, necessitando de uma aplicação sequencial para realizar o controle.