Última alteração: 01-11-2022
Resumo
Em uma semeadura com adubação de solo se objetiva dosar uma quantidade de nutrientes específica, sendo feita pelo dosador da semeadora-adubadora, o que só pode ser feito com a dosagem, não podendo precisar a quantidade de cada nutriente da formulação do fertilizante em cada ponto da lavoura, gerando desuniformidade na distribuição destes nutrientes. Esta variação da formulação ocorre principalmente, ao longo do deslocamento da semeadora-adubadora, onde o fertilizante acaba sendo segregado dentro do reservatório, separando cada um dos grânulos conforme as suas características físicas. O objetivo deste projeto é qualificar o efeito da granulometria dos fertilizantes na sua segregação no depósito de fertilizante da semeadora, bem como este efeito no desenvolvimento na cultura do milho. O experimento será bifatorial (3x9), fator 1(tecnologia de fertilizantes): NPK no grânulo com tecnologia Yara®, mistura de grânulos tecnologia Yara® e mistura de grânulos de empresa concorrente, e fator 2 (segregação): 0m deslocados, 54m deslocados, 540m, 1080m, 1980m, 3060m, 3600m, 4140m e 4698m, Até o momento foram realizadas apenas as coletas dos fertilizantes à campo, Na análise física o fertilizante com maior tecnologia embarcada (NPK no grânulo) apresentou menor segregação em todos os pontos coletados, porém todos os fertilizantes avaliados se enquadraram no que é requisitado pela IN N° 39 de 2018 do MAPA. Em casa de vegetação espera-se perceber uma diferença na velocidade de emergência, no índice de velocidade de emergência e na massa seca radicular e de parte aérea atingidas no estádio V4 de desenvolvimento do milho onde será empregado o fertilizante com tecnologia NPK no grânulo, pois este deve apresentar uma menor variação química dos nutrientes em razão da menor segregação física dos grânulos.